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Imagem: Reprodução / Estadão |
Acuados com a inédita repercussão de um julgamento do órgão, ministros do TCU temem a desmoralização caso não tomem uma posição firme sobre as contas de Dilma Rousseff. O medo é que o prazo dado para que a presidente se manifeste sobre o voto do relator Augusto Nardes, que deverá recomendar a “não aprovação” das contas seja lido como tentativa de fugir à responsabilidade de decidir e dar uma chance ao governo para justificar as irregularidades.
“Se O TCU não recomendar a rejeição, não precisa mais julgar contas de ninguém. Nunca houve tão flagrante irresponsabilidade fiscal”, disse à coluna o procurador da República junto ao TCU Julio Macedo, autor de relatório pedindo a reprovação das contas de Dilma.
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Depois de Joaquim Levy (Fazenda), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Luís Adams (AGU), que conversaram com ministros nas últimas semanas, nesta terça estiveram no TCU Nelson Barbosa (Planejamento), Jaques Wagner (Defesa) e Eduardo Braga (Minas e Energia).
Há quatro jurisprudências do STF que recomendavam que, em caso de rejeição de contas, é necessário dar prazo de defesa para os governantes.
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Editado por Folha Política