![]() |
Imagem: Roberto Stuckert Filho/Reuters |
A Fifa ficou irritada com a demora da presidente Dilma Rousseff em se pronunciar e tomar medida para garantir a segurança da Copa das Confederações. A entidade só aceitou manter o torneio por enquanto no País depois que recebeu garantias de que até o Exército poderia ser convocado para proteger os estádios, além das declarações da presidente em rede nacional pedindo que os manifestantes respeitem os estrangeiros. Mas, para a Copa de 2014, a Fifa avisa: ou muita coisa muda, ou não há como pensar em chegar ao País com 32 seleções e 600 mil turistas estrangeiros.
Mesmo que a situação para o evento nesta semana tenha sido relativamente resolvida, especialistas e membros da Fifa consultados pelo Estado admitem que os protestos que tomaram as ruas das cidades brasileiras já estão tendo um impacto profundo na organização da Copa de 2014.
Leia também: Jornal alemão agradece a brasileiros por manifestações contra a FIFA
Leia também: Jornal alemão agradece a brasileiros por manifestações contra a FIFA
Desconcertados diante da violência e da constatação de que o Brasil não é apenas "o país do futebol", a Fifa já estuda uma mudança drástica na organização do evento no ano que vem para salvar tanto sua imagem quanto seus lucros.
Leia também: Jornal britânico alerta turistas sobre os perigos de vir à Copa do Mundo no Brasil
Leia também: Jornal britânico alerta turistas sobre os perigos de vir à Copa do Mundo no Brasil
Com trechos de Jamyl Chade / Estadão
Editado por Folha Política