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Imagem: Roberto Jayme / TSE |
Em 2010, ele fez a defesa da candidata Dilma nas sessões do TSE. Em junho de 2013, a petista o nomeou ministro-substituto do TSE, na cota dos indicados pela presidente e escolhidos entre advogados de notável saber jurídico sugeridos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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A capa da “Veja” desta semana estampa as fotos de Dilma e do ex-presidente Lula, com o título “Eles sabiam de tudo”. Segundo a revista, o doleiro Alberto Youssef teria afirmado em depoimento acreditar que Lula e Dilma sabiam dos desvios na Petrobras. Admar viu proibiu a publicidade da atual edição. Entidades de defesa da imprensa consideraram censura a decisão judicial.
— Vejo as críticas como uma informação, mas uma informação que tem uma pimenta. Não vejo como ofensa. Tenho orgulho de todo trabalho que fiz, pois minha conduta sempre foi no sentido de reparar as coisas. Tenho respeito à liberdade de imprensa. É legítimo — disse no domingo o ministro.
Gonzaga, de 54 anos, é carioca e, desde 1982, mora em Brasília, onde cursou Direito. A primeira fusão de partidos em que atuou foi entre PDS e PDC, que resultou no PPR. Depois, atuou na fusão do PPR com o PP, o que resultou no PPB (hoje PP).
— Eu já estava em lista (de indicados ao TSE) antes de participar da campanha de Dilma. O STF elabora a lista, escolhe os advogados eleitorais que são eficientes e que têm saber jurídico. Estive em 11 listas. Havia uma brincadeira de que eu era o decano das listas.
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Gonzaga disse que não há razão para se declarar impedido no julgamento dos processos envolvendo a campanha de Dilma:
— Por onde passei, deixei amigos. Mas é preciso separar as coisas. O destinatário das normas é o eleitor.
Nesta campanha, Admar suspendeu propagandas de Dilma com ataques a Aécio Neves (PSDB), multou a Petrobras por publicidade favorável à presidente e puniu os dois com perda de tempo na TV e no rádio.
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Vinícius Sassine
O Globo
Editado por Folha PolíticaLeia mais notícias do poder e da sociedade em Folha Política