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Imagem: Reprodução |
A revista Veja publica reportagem com um email, enviado por Paulo Roberto Costa a Dilma, que demonstra que não apenas a presidente tinha pleno conhecimento do esquema de corrupção, mas também poderia ter interrompido o petrolão.
O jornalista Augusto Nunes comenta o papel da revista e ironiza o fato de que, praticamente todos os sábados, há a revelação de novos escândalos envolvendo o atual governo.
Leia abaixo o texto de Augusto Nunes:
Sábado é mesmo o mais cruel dos dias para gente com culpa no cartório, reafirma a edição de VEJA que logo estará nas mãos dos assinantes e leitores. Desta vez, o sono dos pecadores será perturbado por informações que começam pela mensagem eletrônica enviada por Paulo Roberto Costa a Dilma Rousseff e se estendem por todas as páginas da reportagem de capa. As revelações atestam que Dilma e Lula ignoraram todos os sinais de que havia algo de podre no reino da Petrobras. A omissão dos governantes liberou o bando criminoso para o prosseguimento do saque.
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Outro email divulgado por VEJA escancara o plano concebido para materializar um dos sonhos do governo lulopetista: assassinar a independência do Tribunal de Contas da União com a nomeação de ministros obedientes aos interesses e caprichos do Planalto. Gente como Erenice Guerra, por exemplo. A melhor amiga de Dilma só não foi transferida para o TCU por ter tropeçado num caso de polícia no meio do caminho. Descobriu-se que Erenice chefiava, simultaneamente, a Casa Civil e uma quadrilha de traficantes de influência.
Tudo somado, conclui-se que o Petrolão foi uma ignomínia de tal forma superlativa que agora começou a subverter a Bíblia. Os cavaleiros do apocalipse brasileiro, por exemplo, não se limitam a quatro. São incontáveis, têm sido vistos com frequência e se tornam especialmente perturbadores quando aparecem num sábado.
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Luciana Camargo
Editado por Folha PolíticaLeia mais notícias do poder e da sociedade em Folha Política