![]() |
Imagem: Reprodução / GloboNews |
O operador financeiro Lúcio Funaro enviou um documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual informou que a casa dele em São Paulo foi invadida no último dia 10 de setembro.
Nesse documento, Funaro pediu que seja apurado se o caso tem relação com o fato de ele ter fechado acordo de delação premiada.
A delação de Funaro foi firmada com a Procuradoria Geral da República em 22 de agosto e homologada pelo STF em 5 de setembro.
Leia também:
Turma do STF acolhe parte da denúncia contra cúpula do PP, mas Gilmar pede vista e suspende o processo
Leia também:
Turma do STF acolhe parte da denúncia contra cúpula do PP, mas Gilmar pede vista e suspende o processo
Funaro é apontado como operador de propinas do PMDB e está preso em Brasília. O acordo foi remetido para o Supremo porque Funaro citou nos depoimentos pessoas com foro privilegiado.
"Ainda que tais fatos não estejam, em princípio, diretamente relacionados ao acordo de colaboraçãou, ou seja, mesmo ante à inicial ausência de elementos comprobatórios para afirmar que a situação consistiu em intimidação, a defesa [...] requer o encaminhamento da presente petição, do documento que a instrui e do vídeo do sistema interno de vigilância da residência à Polícia Federal", diz trecho do pedido.
"Protesta-se, desta forma, pela tomada das providências pertinentes e pela garantia dos direitos e da segurança do colaborador [Funaro] e de sua família, caso seja constatado que tal incidente teve relação com seu acordo", conclui.
Vizinho de Joesley
No documento enviado ao STF, Funaro informa que a mulher dele e a filha moram na casa e que a invasão ocorreu no último dia 10.
"Durante a invasão, os [três] indivíduos atingiram a varanda dos quartos da residência e, ao serem vistos, fugiram sem levar nada", diz trecho do documento.
Segundo Funaro, a casa dele é vizinha à de Joesley Batista, um dos donos grupo J&F, que controla a JBS, e que também fechou acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato – o acordo dele, contudo, está em processo de revisão porque o Ministério Público decidiu avaliar se ele e outros delatores do grupo empresarial omitiram informações.
Veja também:
Camila Bomfim
TV Globo
TV Globo
Editado por Política na Rede