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Imagem: Divulgação |
Um dos estudos citados pelo Tribunal para embasar o pedido de inquérito é, entretanto, falso. O site Boatos.org, entre outros, já demonstrou que o "estudo da USP" é uma criação falsa, que vem sendo divulgada para prejudicar a imagem de opositores da esquerda.
O site do TSE identifica o primeiro estudo, da FGV, fornecendo inclusive um link para o relatório. Quando se refere ao suposto estudo da USP, no entanto, diz apenas: "Em outra frente, um levantamento feito pela Associação dos Especialistas em Políticas Públicas de São Paulo (AEPPSP), com base em critérios de um grupo de estudo da USP, identificou os maiores sites de notícias do Brasil que disseminam informações falsas, não-checadas ou boatos pela internet, as chamadas notícias de “pós-verdades”".
A matéria do site Boatos.org mostra que o estudo não existe e foi negado pela Associação dos Especialistas em Políticas Públicas de São Paulo (AEPPSP). O estudo foi atribuído à Associação após uma primeira notícia falsa ser desmentida. A primeira notícia, de um site chamado Isso É Notícia, atribuía ao grupo Monitor do Debate Político uma suposta "lista de sites que divulgam fake news". O grupo também desmentiu a notícia.
Relembre:
O suposto "estudo da USP" tão amplamente difundido lista alguns "critérios" para identificação de "fake news", e acrescenta uma lista de sites populares, sem mostrar uma única notícia falsa publicada por esses sites.
Na época da primeira divulgação, a "notícia" foi promovida por figuras como os senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias e, posteriormente, pela deputada Jandira Feghali, que apagou sua publicação após ser desmentida.
Na época da primeira divulgação, a "notícia" foi promovida por figuras como os senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias e, posteriormente, pela deputada Jandira Feghali, que apagou sua publicação após ser desmentida.
O "estudo", segundo o Boatos.org, foi ressuscitado por sites de esquerda para denegrir a imagem do Movimento Brasil Livre. O site ressalta que o grupo Monitor do Debate Político , a quem foi atribuída a primeira lista, voltou a desmentir a existência do estudo: