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Imagem: Reprodução / UOL |
Na noite de sexta (6), quando já estava resolvido que a prisão de Lula seria apenas uma questão de tempo, integrantes da cúpula do PT confessaram, dentro do Sindicato dos Metalúrgicos, temer o dia seguinte à saída do petista de cena. Esses dirigentes reconhecem o risco de acefalia e têm receio de que, com a ausência de seu principal líder, a sigla mergulhe em inédita guerra interna. O bate-cabeça que quase impediu o ex-presidente de se entregar mostra que há motivos para antever o pior.
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A informação de que a militância tentou impedir a saída de Lula do sindicato por orientação dos petistas irritou a direção da PF, que subiu o tom e impôs uma trava às negociações.
Aliados de Lula chegaram a sugerir que ele se entregasse de madrugada, em ambiente mais ameno, mas a polícia não aceitou. Emparedado pelo órgão, o PT decidiu que o ex-presidente sairia a pé. Um dos filhos de Lula sugeriu a formação de um cordão humano só com apoiadores do ex-presidente.
Uma pessoa que acompanhou as negociações e a escalada de tensão disse que os petistas optaram por “colocar as próprias vidas em risco” para cumprir a ordem de prisão e evitar o agravamento da situação jurídica de Lula.
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Editado por Política na Rede
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