![]() |
Imagem: Reprodução / Redes Sociais |
O jurista Modesto Carvalhosa, professor aposentado da Universidade de São Paulo, entrou com um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Em post publicado no Facebook, o advogado afirma que os ministros do Supremo “não podem ser confundidos com pontas de lança de organizações criminosas comandadas por políticos profissionais”. Para o jurista, Gilmar tem exercido esse papel e, portanto, não poderia mais ser ministro do STF.
Leia também:
Carvalhosa cita, por exemplo, uma ligação telefônica, interceptada pela Polícia Federal, em que Gilmar Mendes aparece conversando com o então governador do Mato Grosso, Silva Barbosa (PMDB), no dia em que ele foi preso.
Detalhe: na época, Barbosa (que hoje tem um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República) era investigado no STF. Na conversa, Gilmar sugere que irá conversar com o relator do caso, o ministro Dias Toffoli.
O jurista ainda lembra que um primo e a ex-mulher do ministro forma nomeados, respectivamente, para cargos de confiança naAgência Nacional de Transportes Aquaviários e na Hidrelétrica de Itaipu.
“São deveres dos ministros do Supremo Tribunal Federal ‘cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais’ e ‘manter conduta irrepreensível na vida pública e particular’. E não é o que estamos vendo, em muitos casos, diz Carvalhosa na postagem.
Só no ano passado, foram protocolados sete pedidos de impeachment contra o ministro do STF no Senado Federal, segundo levantamento do Congresso em Foco. Quase dois milhões de pessoas já assinaram um abaixo-assinado online que pede o fim do mandato de Gilmar.
Veja também:
Exame
Editado por Política na Rede