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Imagem: Katna Baran / Folhapress |
Durante toda a manhã, o movimento no entorno da sede da Superintendência da Polícia Federal foi tranquilo. Até as 12h, cerca de dez ônibus com manifestantes pró-Lula se juntaram aos que já acamparam no local durante a noite. A expectativa é de que ao menos 40 ônibus com manifestantes vão a Curitiba integrar o movimento.
No acampamento, apelidado de "Lula Livre", as tarefas de cozinha, limpeza e segurança, por exemplo, são divididas entre os manifestantes, definidos por assembleia. Por volta das 10h, em reunião, os coordenadores do movimento declararam que devem manter o acampamento de forma permanente até que o ex-presidente seja solto.
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Do outro lado, os vizinhos do acampamento estão apreensivos. Cerca de quatro quadras no entorno da PF já estão tomadas por manifestantes, carregando materiais dos diversos tipos, como suprimentos e colchões.
"Temos receio porque não é uma situação normal, não sabemos o que o pessoal é capaz de fazer, bagunça, invasão", disse o motorista Sérgio Moises Alves de Souza.
"Eles bloquearam acesso à rua, sendo que deveria caber à PF fazer isso. Já falamos com a polícia e só falaram que iam tentar conseguir mais uma viatura", conta o aposentado Ataide da Silveira Júnior.
Os coordenadores do movimento prometem convivência pacífica com os vizinhos, respeitando os horários de silêncio e o acesso aos moradores.
"Só vamos usar o som e fazer falas em caso de necessidade, para organizar", declarou Regina Cruz, da CUT.
Porém, depois de divididas as tarefas do grupo, seguranças dos manifestantes passaram a abordar inclusive jornalistas que trabalham no local, pedindo identificação para que eles possam circular no acampamento.
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Katna Baran
Folha de S. Paulo
Editado por Política na Rede
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