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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
O pedido de prisão domiciliar, feito pelo advogado Sepúlveda Pertence e negado pelo advogado Cristiano Zanin, gerou conflito na defesa do ex-presidente condenado Lula. Sepúlveda Pertence, que foi contratado por ter "bom trânsito" entre os ministros do Supremo, incluiu o pedido em memoriais no processo que seria julgado na próxima terça-feira. O advogado Cristiano Zanin, então, divulgou nota afirmando que a defesa não deseja o pedido. Com isso, o pedido continuava válido, mas criava-se a "narrativa" de que Lula não pediu a prisão domiciliar.
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Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, "A expectativa de concessão de prisão domiciliar para o ex-presidente Lula abriu guerra na defesa do petista e por pouco não terminou com a saída de Sepúlveda Pertence e José Roberto Batochio do grupo de advogados que atua no caso. Dirigentes do PT contam que a renúncia de Pertence era dada como certa na tarde de sexta (22), após Cristiano Zanin desautorizar o pedido de mudança do regime da pena".
Ainda segundo a coluna, "Um grupo de advogados foi acionado para evitar ruptura. Chamou-se uma reunião no escritório do criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para acalmar os ânimos. Procurado, Kakay negou que tenha havido qualquer encontro. A direção do PT também foi acionada para apartar a briga. Um racha entre os advogados, dizem dirigentes petistas, seria muito prejudicial para Lula".
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