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Imagem: Reprodução / Redes Sociais |
Em nota divulgada na noite desta sexta-feira, 7, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), se posicionou sobre a hipótese de o Museu Nacional ser retirado de sua administração. “Qualquer medida dedicada a retirar da UFRJ o Museu Nacional representaria ato arbitrário e autoritário contra a autonomia universitária e a comunidade científica do país", declarou a instituição, parecendo esquecer-se que o Museu foi inteiramente queimado há poucos dias.
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A nota segue acrescentando que o Museu Nacional não é uma instituição dedicada exclusivamente à guarda de acervo. "Além da guarda da memória, da cultura do país e do mundo, ali se produz conhecimento, ciência de ponta reconhecida pela Capes com a nota 7, maior índice de avaliação possível para uma instituição acadêmica no Brasil. O Museu Nacional é uma unidade da UFRJ dedicada a ensino, pesquisa e extensão, cuja indissociabilidade é prevista no artigo 207 da Constituição Federal".
A maior parte do acervo foi destruída no incêndio.
A universidade diz ainda que o corpo "altamente qualificado de docentes, pesquisadores, estudantes e servidores técnico-administrativos em educação do Museu jamais poderia se submeter a uma organização social ou qualquer outra instituição que não seja a UFRJ.”
A possibilidade de o governo federal realizar tal alteração surgiu nesta quinta-feira, 6, quando o presidente Michel Temer passou a considerar a edição de uma medida provisória com esse fim.
A ideia da MP foi discutida em reunião com banqueiros e empresários e os patrocinadores dos futuros fundos afirmaram considerar a proposta importante, de acordo com fontes que estiveram no encontro. Os empresários reclamaram da governança e da gestão dos museus e das instituições culturais do País e a ideia de retirar o Museu Nacional da UFRJ foi apresentada como uma contrapartida.
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Roberta Jansen
O Estado de S. Paulo
Editado por Política na Rede
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