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Imagem: Pedro Ladeira / Folhapress |
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, vai voltar a pressionar o PT na Justiça Eleitoral. Ela prepara recurso para pedir que o TSE mande o partido devolver aos cofres públicos os valores que vem gastando na campanha presidencial enquanto não anuncia a substituição de Lula na disputa. A corte rejeitou o pedido de registro de candidatura na sexta-feira passada. A sigla repassou R$ 20 milhões do fundo eleitoral à chapa presidencial – e já desembolsou R$14,4 milhões para programas de rádio e TV.
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A expectativa é de que Dodge, que chefia o Ministério Público Eleitoral, formalize o pedido contra o PT nesta terça (4). A possibilidade de um garrote financeiro foi abordada durante o julgamento do pedido de registro de Lula, mas o tema não foi apreciado pelos ministros.
A nova cartada da procuradora-geral tende a ampliar a tensão que está entranhada na cúpula petista. A sigla está dividida sobre a estratégia de bancar o nome de Lula e brigar na Justiça até o limite, arriscando as chances de Fernando Haddad (PT), hoje vice do ex-presidente, deslanchar nas pesquisas.
A barafunda instalada no PT está fazendo a alegria de rivais do partido. As pesquisas qualitativas do PSDB indicaram que o programa da sigla foi mal recebido em Recife. O eleitor nordestino não teria conseguido entender qual é o papel de Haddad na propaganda.
Minha versão O PT, por sua vez, diz que nos grupos de qualitativa do partido houve forte aceitação às propagandas. E que as pesquisas internas ainda não mostram o PSDB recuperando terreno eleitoral.
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Folha de S. Paulo
Editado por Política na Rede