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Imagem: Reprodução / Redes Sociais |
Mais da metade da população acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre pena por corrupção e lavagem de dinheiro, deveria continuar condenado e preso, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta terça (2).
A opinião é de 51% das 3.240 pessoas ouvidas pelo instituto em 225 municípios em todo o país. Outros 8% acreditam que Lula deveria continuar condenado e ir para a prisão domiciliar.
O petista foi condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão em julho passado e, em janeiro, teve a pena aumentada para 12 anos e um mês. Desde abril, está preso na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
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No entanto, para 37% das pessoas entrevistadas o ex-presidente deveria ser perdoado e solto. Lula sempre negou ter cometido irregularidades. Já 4% não souberam responder.
Ainda há recursos a serem julgados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal).
O Datafolha questionou aos entrevistados se, na opinião deles, "Lula deveria ser perdoado e solto", se "Lula deveria continuar condenado e ir para prisão domiciliar", ou se "Lula deveria continuar condenado e preso".
Parte dos dirigentes do PT tem defendido que o ex-presidente seja beneficiado com um indulto caso o partido consiga eleger o próximo presidente na eleição de outubro.
O presidenciável do partido, Fernando Haddad, já negou em entrevistas a possibilidade de conceder indulto a Lula. No entanto, mesmo em sua presença, as lideranças do partido garantem que o indulto ocorrerá caso o PT volte ao poder.
Haddad está em segundo lugar no Datafolha, com 21%, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera e tem 32% das intenções de voto.
Enquanto 78% das pessoas que afirmaram que votam em Haddad acreditam que Lula deve ser solto, 82% dos que votam em Bolsonaro defendem a manutenção da prisão.
A pesquisa Datafolha foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-03147/2018 e o contratante é a Folha de S. Paulo. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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José Marques
Folha de S. Paulo
Editado por Política na Rede
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