O General Eduardo Pazuello, coordenador operacional da Força-Tarefa Logística e Humanitária da Operação Acolhida, fez um pronunciamento a respeito das tensões decorrentes da imigração de refugiados venezuelanos e abordou os resultados das ações do Estado.
"Vou fazer uma comparação aqui. Se você bater com o carro, é um fato, é um impacto. O carro vai se deformar, o airbag vai acionar, o cinto de segurança vai funcionar. É o dano mínimo. Comparar ter batido no poste ou não e dizer que está ruim porque bateu no poste...claro que é ruim porque bateu no poste, mas todo o trabalho de deformação, airbag e cinto de segurança estão evitando que você morra. O fluxo migratório é o impacto em Roraima", asseverou.
"Querer que não haja nenhuma resultante negativa em um estado sem infraestrutura, não dá. Há um impacto em Roraima. O Governo Federal e a Operação Acolhida, todos que trabalham, 115 órgãos e entidades, mitigam e mitigam muito este impacto", salientou o oficial.
No ensejo, ele propôs soluções: "Há o impacto de 700 pessoas por dia chegando a Pacaraima. Aí, realmente desagrada a população, os poderes públicos, temos de conviver com isso. A interiorização é a solução. O estado, a situação geográfica de Roraima, torna realmente um obstáculo".