Por ocasião de pronunciamento durante cerimônia de transmissão de cargo no Banco Central, ocorrida em 2019, Paulo Guedes, ministro da Economia do presidente Jair Bolsonaro, fez uma explanação a respeito da carga tributária, da redução da máquina pública e das aberturas econômicas em sua gestão.
"Há o custo da máquina em si. Há informações reconfortantes: 50% se aposentam nos próximos 4 ou 5 anos. Então, se digitalizar, começar a trabalhar a coisa direito, vai dar uma emagrecida boa no setor público brasileiro, o que é bom", encetou ele.
"É um desafio de produtividade, de eficiência, de digitalização. Vamos nessa direção também, é o custo da máquina. Além disso, há a reforma dos impostos. O Brasil está asfixiado pela complexidade do sistema tributário. Quando você chega a um lugar e tem R$1 trilhão de contencioso de impostos e mais R$300 bilhões de desonerações, tem algo errado. Tem dois tipos: o que não paga e o que tem lobby para conseguir não pagar", explicou o ministro.
"Vamos também abrir a economia, mas é aquilo: não dá para abrir com 50 impostos diferentes, juros altos. Seria condenar o brasileiro a virar um churrasquinho de chinês", realçou Guedes.