Por ocasião de pronunciamento durante cerimônia de transmissão de cargo no Banco Central, ocorrida em 2019, Paulo Guedes, ministro da Economia do presidente Jair Bolsonaro, aventou quem são "o bandido e o mocinho" nas instituições econômicas e na preservação da moeda e da economia brasileira.
"O bonito nessa história que está completando, pelo menos eu sou testemunha histórica há 40 anos, é que tem um bandido e um mocinho. O bandido é o excesso de gastos públicos e o mocinho, a vítima, é o Banco Central. O Banco Central independente foi, aliás, uma criação do Roberto Campos em um bem-sucedido programa de estabilização", encetou ele.
"Um programa de estabilização bem-sucedido leva um ano e meio. É rápido, sofre, mas conserta rápido. O Brasil está lutando, lutou contra a inflação. O Banco Central fez cirurgia de córnea com picareta, uma tarefa extraordinariamente difícil", ressaltou.
"O vilão de sempre, o excesso de gastos públicos, toma vários disfarces. Ele se fantasia, se disfarça. Tem muita gente trabalhando a favor, piratas privados, interesses escusos, políticos com problemas. O interessante disso é a regularidade do fenômeno. (...) ", salientou Guedes.