Em entrevista à FUNAG - Fundação Alexandre de Gusmão -, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, o jornalista Alexandre Garcia desabafou ao abordar os hábitos e práticas culturais do brasileiro.
Ele acrescentou: “Eu estava cobrindo na época do milagre econômico. Eu costumo dizer: O milagre não se chama Delfim Netto ou Garrastazu Médici. Por que o Brasil cresceu uma média de 11,2% ao ano durante quatro ou cinco anos? Por quê? Foi por causa deles? Não, foi por causa do povo brasileiro, por causa do otimismo e do entusiasmo do povo brasileiro. As pessoas investiam mais, criavam mais empregos, abriam mais negócios, entusiasmados”.
No ensejo, o jornalista salientou: “Alguém deve ter descoberto isso, o grande planejador, e disse: vamos puxar esse país para baixo, vamos botar tristeza neste país. Estamos jogando a tristeza sobre o país”.