Bolsonaro salientou: “O Brasil tem que ter inteligência, tem que ter informações. O mundo todo faz isso. Por que o Brasil não pode fazer? Nós sabemos como agem estes grupos e temos de trabalhar neste sentido. O mundo todo, alguns países estavam preocupados só com a Amazônia, tem que se preocupar com o Brasil todo. Somos uma potência. Temos de ter um serviço de inteligência robusto para trabalhar neste meio. Temos agora o 5G pela frente. Deixar bem claro: quem vai decidir sobre o 5G sou eu”.
No ensejo, ele ridicularizou aqueles que atacam o Governo Bolsonaro de maneira leviana em razão das queimadas: “Nós estamos fazendo o possível para integrar a Amazônia, mas não é fácil. A Amazônia toda é maior que a Europa. Acham que é chegar lá com um regador e apagar o fogo. O Pantanal, por exemplo, é maior que quatro estados do Brasil. Dá para imaginar como é? Não é fácil, pancada o tempo todo em cima da gente”.
Ademais, o chefe de Estado criticou severamente a atuação de ONGs que privilegiam- sub-repticiamente, os interesses de outros países no Brasil: “Se tivermos de desenvolver a Amazônia com capital externo, será com o capital de países que prezam pela democracia e pela liberdade. Enquanto eu for presidente, quem vai decidir sou eu. Estão fazendo mais uma campanha agora como se eu fosse o responsável por tocar fogo na Amazônia. São uns canalhas. O pior é gente aqui de dentro endossando isso (...). As ONGs, em sua maior parte, não têm vez comigo”.