No início de sua conferência, o ministro Ernesto Araújo explicou que o governo Jair Bolsonaro está promovendo uma nova política externa, como também vem promovendo uma nova política em diversas outras áreas. O ministro explicou que vê mais importância em ajudar o Brasil a progredir do que em obter prestígio junto a um establishment que, segundo ele, vive há décadas em uma bolha.
Araújo explicou que o ministério das Relações Exteriores desenvolve suas atividades em torno de quatro eixos: Democracia e promoção da democracia; Abertura econômica; Soberania; e Valores, esclarecendo que “são quatro eixos de uma política externa que quer ser um eixo de uma transformação nacional”.
Falando sobre o eixo dos valores, o ministro Araújo explicou que cabe ao governo defender princípios e ideais que são caros ao povo brasileiro, como liberdade religiosa, liberdade de expressão e direito à vida. Ernesto Araújo comentou a declaração do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU, quando o presidente explicou que o Brasil é um país cristão e conservador. Araújo explicou que não é uma coincidência o País se assumir cristão e conservador ao mesmo tempo em que abandona o protecionismo nas relações comerciais. Trata-se, segundo o ministro, do mesmo projeto, pois conservadorismo também significa menos estado e mais participação do indivíduo, com uma sociedade construída a partir da ação dos indivíduos e baseada na confiança entre as pessoas.