Maia afirmou que, sem as reformas propostas pelo governo e que precisam ser apreciadas pelo Congresso, “o país entrará numa crise econômica muito grave”. Maia afirmou: “ A partir de amanhã, precisamos retomar os trabalhos em torno da agenda de reformas, que não vai parar independentemente das eleições municipais. A regulamentação do teto de gastos é a nossa principal urgência, além da reforma tributária e da reforma administrativa encaminhada pelo governo”.
Maia afirmou que está pronto para dialogar sobre reforma tributária, e que pensa em votar a reforma administrativa ainda neste ano. O presidente da Câmara ainda pediu desculpas publicamente ao ministro da Economia, reconhecendo que foi “indelicado e grosseiro” ao chamar o ministro de “desequilibrado”.
Paulo Guedes afirmou: "Do meu lado, nunca houve diferenças pessoais. Os interesses do Brasil estão acima de qualquer divergência". O ministro lembrou que a economia está voltando a crescer, com a criação de 250 mil empregos e o aumento do consumo de energia elétrica e da produção industrial.
Paulo Guedes afirmou ainda que o governo deve enviar ao Congresso mais propostas. Guedes disse: "Vamos ter de aterrissar o programa de auxílio emergencial em um Renda Brasil robusto que atenda os 40 milhões de brasileiros invisíveis em programas de assistência social. Precisamos pensar em criar programas de emprego em massa, reduzindo os custos da folha de pagamento. Há uma pauta no Congresso com gás natural, saneamento, cabotagem, setor elétrico".