O parlamentar asseverou: “O processo eleitoral tem que ser tão simples quanto necessário para explicar ao mais ignorante dos eleitores. Já basta que no Brasil o mesmo órgão que administra as eleições também julga as demandas eleitorais. Sem transparência não há democracia”.
Ele acrescentou: “É uma incoerência muito grande o STF proibir o voto impresso por ele, em tese, poder violar o sigilo da votação. Eles dizem que a impressora poderia travar e teria de chamar o mesário. O que dizer do voto pelo celular, em que você pode estar em qualquer lugar do país, com sabe-se lá quem do seu lado, te obrigando a votar em outra pessoa, e dizer que isso é uma norma constitucionalmente válida”.
Ademais, o congressista argumentou: “O engraçado é que, quando a gente fala em voto impresso e quer mais transparência nesta apuração, para que ela se torne mais confiável, para dar a certeza de que não há suspeita de fraude, seria bom para o TSE, para a democracia, falam que fui o deputado mais votado com esse sistema… venho pedir, aqui, mais transparência para as eleições. A reclamação da população continua. O resultado das eleições em São Paulo, por exemplo, deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. A gente espera que o STF não venha, mais uma vez, decretar a inconstitucionalidade. O sistema eleitoral com base nas urnas eletrônicas pode ser invadido. Por que não? Invadem a NASA, invadem órgãos governamentais, grandes empresas, expõem dados, vai querer dizer que apenas o nosso sistema eleitoral está longe desse tipo de coisa? O que queremos é dar mais robustez ao TSE”.