Ao ser entrevistado no programa Sem Censura, da TV Brasil, emissora do Governo Federal, o General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do Governo Bolsonaro, respondeu a um questionamento do jornalista Rodolfo Costa no que concerne a alguns apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que supostamente pediriam intervenção militar e clamariam por atos das Forças Armadas no âmbito político.
O general asseverou: “Realmente, esse pedido é um sinal de que esse grupo não está satisfeito com os rumos que o Brasil está tomando, mas não é a solução. O presidente insistiu nesse aspecto, apontando que ele joga dentro das quatro linhas da Constituição. Portanto, qualquer agressão à Constituição deve ser absolutamente rejeitada e não deve passar na cabeça de um país que é democrático e pretende continuar democrático”.
Ademais, ele fez uma explanação no que tange às suas perspectivas quanto à fundação das Forças Armadas: “Portanto, ações em um regime democrático que prevê a não-intervenção das Forças Armadas nos principais eventos do país...isso deve ser respeitado. Isso, para nós, é muito importante. As Forças Armadas, de 50 anos para cá, não passa mais na cabeça das Forças Armadas se envolver politicamente dessa forma. Agora, quer que todos sigam o que está na Constituição. O livrinho tem que ser respeitado e é preciso ser respeitado por todos”.
Outrossim, ele frisou: “Eu até desincentivo essas manifestações, esse posicionamento, pois nós queremos um país livre, com liberdade para a população e democrático”.