Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, o general Braga Netto, ministro da Defesa do Governo Bolsonaro, desmascarou discurso de que as manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro seriam antidemocráticas e denunciou a tática de "generalização brilhante".
O oficial explanou: "Com relação ao ato antidemocrático, trata-se de uma questão de posição. Eu vejo que existe uma coisa que estudamos que se chama generalizações brilhantes. O socialismo fazia muito isso. Ele pegava um dado separado e fazia uma generalização brilhante".
Nesta toada, ele declarou: "No meio de uma multidão em que todas estão com bandeira, pega-se uma ou duas pessoas que realmente fazem algo que seja antidemocrático. Isso é uma questão para a justiça e não para a Força Armada".
Outrossim, o ministro ressaltou: "Eu acompanhei o Presidente em algumas manifestações, percebi que elas eram democráticas, poderia haver um ponto ou outro isolado". No que concerne à ação dos militares diante das forças políticas, Braga Netto salientou: "não existe tutela, por parte dos militares, sobre o poder político. Sabemos que existe um acompanhamento e um cumprimento do previsto no artigo 142 da Constituição. Se está na Constituição, não tem com que se preocupar. Nós jogamos dentro do campo delimitado pelas quatro linhas da Constituição (...)".