Em pronunciamento na CPI da pandemia, também conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça” e “Tribunal de Renan Calheiros”, o senador Jorginho Mello fez uma explanação demonstrando como Renan Calheiros editou e distorceu um vídeo com declarações do presidente Jair Bolsonaro e questionou a finalidade dos parlamentares de oposição, os quais tentariam deturpar e deformar os fatos para adaptá-los às suas narrativas.
O senador asseverou: “No dia 20/10/2020, o Brasil assinou acordo de intenção de compra com o Butantan. Aquisição de 46 milhões de doses das vacinas, desde que aprovadas pela ANVISA. As entregas das vacinas estavam previstas para se iniciarem em janeiro de 2021. Veja que interessante: exatamente o período em que começamos a vacinar. Neste acordo de intenção de compra, estava definido que o Governo Bolsonaro deveria editar Medida Provisória relacionada a R$2 bilhões até janeiro, o que ocorreu”.
Neste contexto, o congressista frisou: “Esses pontos colocam uma pedra nas narrativas de que o Governo Federal não quis comprar vacinas do Butantan, cancelou a intenção de compra, sinalizou que não compraria”.
Dessa maneira, Jorginho exibiu um vídeo completo e expôs como Renan Calheiros utilizou um vídeo cortado em sessão passada da CPI: “A suposta fala do presidente Jair Bolsonaro, dizendo que não compraria nenhuma vacina, ainda mais se fosse chinesa… Nesse ponto, reside uma questão importante: O vídeo usado rotineiramente nesta sessão é cortado justamente na parte em que o presidente justifica sua fala. Por que é cortado e editado? Justamente porque cairia por terra toda a narrativa que é construída?”. Outrossim, ele acrescentou: “Na fala, o presidente Jair Bolsonaro diz que não compraria vacinas que não tivessem aprovação da ANVISA”.
Nesta toada, o parlamentar expôs declarações dos dois convidados pela oposição que demonstram como ambos teriam “lado” e convicções políticas contra o presidente Jair Bolsonaro.