O presidente Jair Bolsonaro falou, durante sua live semanal, sobre as manifestações marcadas para o dia 7 de setembro, lembrando que o povo vai se manifestar de forma pacífica e ordeira, pedindo direitos fundamentais como a liberdade de expressão, e protestando contra a ditadura que estão vivendo por ordem de poucas pessoas não eleitas.
O presidente explicou que o objetivo da manifestação é “demonstrar, todos nós, que estamos unidos pelo Brasil. Não somos corporativistas. Ninguém está unido pelo presidente, longe disso. Estamos unidos pelo Brasil”. O presidente pediu à população que observe o que está ocorrendo em outros países da América do Sul e disse: “Nós não queremos isso para o nosso país”.
Bolsonaro prosseguiu: “Muita gente vai estar falando sobre eleições. Nós queremos eleições. A eleição renova o quadro, dá novas esperanças para todos, mas nós gostaríamos muito que as eleições fossem limpas, democráticas, e pudessem realmente transmitir a confiança ao eleitor de que, quem ele porventura for votar, o voto vai ser contado para aquela pessoa. Não podemos ter eleições sob suspeição. Não podemos”.
O presidente mencionou as viagens do ex-presidente Lula e pediu ao povo que comparasse com a recepção que ele tem. Bolsonaro disse: “Vocês estão acompanhando, por exemplo, a viagem do Lula pelo Nordeste. Acho que o evento que mais juntou gente não tinha mais que 20 pessoas esperando ele. Então, não é possível o Datafolha aí, dizer que ele tem 49% no primeiro turno e no segundo turno teria 60% para ganhar de quem fosse no segundo turno… Não podemos ter uma eleição dessa maneira”.
Bolsonaro disse: “Então, a gente apela aí, para o TSE, que lamentavelmente o corregedor lá determinando a desmonetização de páginas de direita. Impressionante. Uma perseguição implacável. O que nós queremos, o povo quer, o que eu sempre tenho dito: eu vou onde o povo estiver, e o meu norte é o que o povo quer também. Não queremos, nem trabalhamos por ruptura, nem sonhamos com isso. Agora, por outro lado, devemos aí lealdade ao povo brasileiro. Se estão pedindo - pelo que tudo indica, a Paulista vai ter um recorde de pessoas, Brasília também - o que estão pedindo? Transparência, paz, tranquilidade. Que se cumpram os incisos do art. 5º da nossa Constituição, que fazem as garantias e direitos individuais, é o direito de ir e vir, é o direito ao trabalho, é o direito à crença religiosa, à liberdade de expressão… Não pode uma ou duas pessoas, no máximo, estarem ditando normas no Brasil, impondo uma ditadura no Brasil. Não podemos admitir isso aí”.