O presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia de Lançamento do Projeto Pró-Águas Urucuia, em Arinos, Minas Gerais. Em seu discurso, o presidente elogiou o governador do estado, Romeu Zema, por vetar um dispositivo aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado, dizendo: “não podemos aceitar a política da esquerda de ‘nós contra eles’ (...) Somos um só povo”. O presidente também elogiou o discurso do governador por falar em agregar valor e enfatizou a importância do desenvolvimento.
Bolsonaro elogiou o setor do agronegócio, lembrando que ele não parou na pandemia e garante segurança alimentar ao Brasil e ao mundo, e alertou sobre o julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal. O presidente disse que, caso o novo marco temporal proposto pelo ministro Edson Fachin seja aprovado, será um duro golpe para o agronegócio, que colocará em risco a segurança alimentar no Brasil e no mundo.
Bolsonaro apontou que, em seu governo, a água está chegando ao Nordeste e obras estão sendo realizadas em todo o país. O presidente disse: “a iniciativa privada só investe, só aplica recursos em obras porque passa a confiar no governo, federal, estadual ou municipal”. O presidente lembrou que seu governo não tem uma única denúncia de corrupção e que as estatais passaram a dar lucro. Sobre as estatais, Bolsonaro disse que a diferença entre o lucro de hoje e os prejuízos observados nos governos anteriores é “dinheiro que era jogado fora, dinheiro que saía pelo ladrão, ou melhor, pelas mãos dos ladrões que assaltavam a nossa república”.
O presidente lembrou que, nos governos anteriores, o BNDES foi usado para financiar obras em países “amigos” do PT. Bolsonaro disse: “é algo inacreditável, os bilhões e bilhões de dólares que saíram do Brasil para atender amigos que tinham identidade ideológica”.
Bolsonaro disse que, apesar das dificuldades, segue firme e acreditando no futuro do Brasil. O presidente disse: “Vamos vencer essa batalha. Tudo pode ser renovado. Como renova o Executivo, como renova o Legislativo, também o Judiciário”. O presidente disse que, em sua função de chefe do Executivo, passa-se a conhecer “aqueles que não têm compromisso com sua Nação” e sugeriu: “vamos trabalhar, renovar, acreditar”.
O presidente mencionou que irá discursar na ONU na próxima semana e disse: “podem ter certeza: lá teremos verdades, realidades do que é o nosso Brasil e do que representamos, verdadeiramente, para o mundo”.