Em coletiva de imprensa a respeito da CPI da pandemia, também conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça”, e “Tribunal de Renan Calheiros”, o senador Marcos Rogério esmiuçou como membros da oposição provocaram e depreciaram o ministro Wagner Rosário até que a sessão culminasse em tumulto após resposta do ministro à senadora Simone Tebet.
O parlamentar explanou: “Em diversos momentos, houve provocação de maneira acintosa porque a oposição queria exatamente isso. Criar uma situação de constrangimento para o ministro. Os membros da base do governo, nenhum deles teve a oportunidade de fazer questionamentos ao ministro Wagner Rosário (...). Eles queriam controlar a narrativa. Não estavam preocupados com o que o ministro iria responder. Faziam comentários, acusações, informações erradas, dados falsos, uma verdadeira arapuca (...). A CPI escolheu fazer um trabalho de obstrução em relação aos membros da base do Governo Bolsonaro”.
O senador Eduardo Girão, por seu turno, ressaltou: “Infelizmente, estamos vendo mais um festival de agressividade, de narrativas. O relator, Renan Calheiros, mostrou que tem um relatório pronto contra o Governo Bolsonaro (...). Infelizmente, a CPI está baseada em narrativas políticas, antecipando o calendário eleitoral do ano que vem. O objetivo é este. Tanto é que temos três candidatos à Presidência da República saindo da CPI. O povo está vendo o que está acontecendo, o povo não é bobo”.