Em entrevista à velha imprensa, transmitida por suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro comentou o relatório da CPI da pandemia, as medidas econômicas, e falou sobre a sanção da nova lei de improbidade administrativa, rebatendo acusações de que teria prejudicado a Lava Jato.
Questionado sobre a CPI, Bolsonaro disse: “Antes de falar em Ministério Público, quem tem um pouco de juízo sabe que foi uma palhaçada, foi a CPI do Renan. Talvez para se vingar da eleição do Alcolumbre em 2019”. O presidente lembrou que apoiou Alcolumbre para derrotar Renan Calheiros, dizendo: “não adianta pedir lagosta se tem bife e frango na mesa. Não tem lagosta”.
O presidente apontou os efeitos das narrativas veiculadas pela CPI da pandemia. Ele disse: “a CPI, o que ela faz? Muita gente não acredita, mas ela causa um estrago. Não é em cima de mim, não. Eu estou aqui para apanhar, também. Para fora do Brasil, a imagem é péssima. Acham que estamos vivendo em uma ditadura. Acham que eu estou prendendo jornalista, eu estou cerceando liberdade de expressão. Isso prejudica a todos nós!”.
Bolsonaro questionou: “O que a CPI fez pelo Brasil? O que os senadores do G7 fizeram em 2020? Já que sabiam de tudo, por que não procuraram o presidente, o Ministério da Saúde? Ficaram em casa de férias! Eu sou o único chefe de estado do mundo que botou a cara. Eu tenho que falar, me expor, botar minha opinião também”.
O presidente explicou que é constantemente atacado pela velha imprensa porque seu governo enfrenta os grupos de interesse que a financiam, e disse: “Olha os problemas que eu enfrento. Olha o julgamento do TSE de ontem! A que ponto chegou o nosso TSE! Tem certas coisas que você nem tem que analisar, tem que arquivar”. Bolsonaro acrescentou: “o tempo todo pressão, graças a Deus estou tranquilo, nada me abala, e vamos seguir em frente”.
Respondendo sobre a sanção à nova lei de improbidade administrativa, Bolsonaro explicou: “atendi integralmente os deputados e senadores”. O presidente explicou que, quando as leis vêm do parlamento, é inútil vetar. Bolsonaro disse: “Qualquer veto é derrubado lá. Então, eu conversei com o Arthur Lira - essa é a vontade do parlamento? é, presidente, passou aqui por consenso”.
O presidente prosseguiu: “Atendi o parlamento. O que acontece? Quando você senta numa cadeira de presidente, governador, prefeito, começa a entender o que é isso. Tudo é improbidade administrativa. Tem coitado de prefeito aí que não tem muita cultura, ou é de uma cidade muito pequena… o outro que assume entulha o anterior…”
Bolsonaro concluiu: “que tem defeito a lei, tem. Nada é perfeito. Que se corrija. E assim vai ser feito. Atendi o parlamento nisso aí. Agora, me acusar de golpe na Lava Jato… por mim, né? para o meu governo, eu nunca dei trabalho pra Lava Jato, não estão investigando a gente em nada. A Lava Jato está aí, quem botou um ponto final nela, vocês sabem quem foi”.
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