Em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre sua maior satisfação e sua maior insatisfação no ano que se encerra. O presidente respondeu que sua satisfação é a consciência do dever cumprido, e a maior insatisfação vem das interferências indevidas de outro poder e do sufocamento da liberdade de expressão.
O presidente disse: “a tristeza são as interferências indevidas. É o tempo todo uma interferência indevida no poder Executivo. (...) Isso atrapalha a gente. Não é atribuição dessas outras pessoas essa interferência no poder Executivo. Poderíamos estar melhor, sim, se não tivesse algumas pessoas - são poucas - nos atrapalhando. E a tristeza é ver esse ataque que as pessoas de bem sofrem no Brasil, tendo suas liberdades cerceadas, tendo páginas desmonetizadas - só tem um lado que se faz isso, do outro lado não faz”.
O presidente lembrou que quem for eleito no ano que vem indicará mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal, e apontou a responsabilidade dos eleitores. Bolsonaro disse: “A democracia está aí, cambaleando muitas vezes. Realmente, a perda da liberdade é uma ameaça que paira sobre nós o tempo todo. Você está proibido de falar de certas coisas, sob ameaça de prisão. Olha a que ponto chegamos”.
O presidente apontou que a supressão da liberdade de expressão é claramente direcionada a um único lado do espectro político. Bolsonaro disse: “Quando se fala em fake news, quem vai dizer se a matéria que eu publiquei hoje é fake news ou não? É escalado por quem persegue a direita? Persegue os conservadores? Persegue quem acredita em Deus? Persegue a família? Porque o outro lado está ali, deitando e rolando. Pode falar o que bem entender. Pode inclusive criticar o Supremo. O próprio Zé Dirceu esculhamba o STF. Não acontece nada com ele”.
Bolsonaro resumiu: “A tristeza é a gente ver, aí, realmente, uma ameaça constante à nossa liberdade de expressão. E ao bem maior que uma pessoa pode ter, que é sua liberdade. Bem maior até que sua própria vida”.
Para um grupo de pessoas, a liberdade de expressão está bem mais do que ameaçada. O país tem presos políticos e parlamentares, jornais e cidadãos censurados. Pessoas identificadas pela velha imprensa como “bolsonaristas” são alvo de implacável perseguição política e podem ser presas, submetidas a buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais, exposição indevida de dados, confiscos, entre outras medidas, sem o devido processo legal.
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