Em vídeo divulgado pelas redes sociais, o senador Marcos Rogério comentou o relatório elaborado pela Polícia Federal, que reconheceu que não houve crime de prevaricação por parte do presidente Jair Bolsonaro nas negociações com a Covaxin. O caso foi amplamente explorado na CPI da pandemia no Senado, embora a vacina não tenha sido sequer comprada.
O senador Marcos Rogério disse: “Lá na CPI, trataram isso como um grande escândalo, que o presidente teria prevaricado, cometido crime… acusações vazias, acusações sem provas, apenas para atacar a imagem do presidente, dentro do jogo pré-eleitoral. Agora, a Polícia Federal encaminha ao STF documento dizendo que não houve crime. Só o G7 não sabia disso. Perda de tempo e de dinheiro do contribuinte brasileiro. Vai vendo, Brasil”.
Enquanto se recusou a investigar indícios de corrupção com os recursos enviados pelo governo federal para os estados e municípios, a CPI do Senado não poupou esforços em humilhar pessoas e empresas que manifestaram apoio ao presidente Jair Bolsonaro, além de quebrar sigilos sem qualquer fundamentação, vazar dados sigilosos para a imprensa e ameaçar pessoas de prisão.
O procedimento é o mesmo observado em inquéritos conduzidos em cortes superiores: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira.
Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, presidente do TSE.
A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento das empresas por impossibilidade de gerar renda. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
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