O senador Plínio Valério afirmou, pelas redes sociais, que não pretende assinar o pedido do senador Randolfe Rodrigues para reeditar a CPI da pandemia, que também ficou conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça” e “Tribunal de Renan Calheiros”. Plínio Valério apontou que o Senado tem diversos temas importantes que precisam ser discutidos e estão atrasados.
O senador lembrou ainda que tem um pedido de CPI, que não foi instalada, e afirmou esperar que o Supremo Tribunal Federal não volte a interferir nos trabalhos do Legislativo. Plínio Valério disse: “E eu tenho o pedido da CPI das ONGs, pronto para ser instalada, quando foi atropelada pelo ministro Barroso. Eu espero, sinceramente, que o senador não recorra novamente ao ministro Barroso, porque ele é capaz de, nessa loucura dele, de dar esse pedido e mandar instalar, e vai atropelar a CPI das ONGs. Aí eu já não posso mais assistir a isso passivamente”.
O senador questionou: “Eu acho que uma CPI da Covid agora… isso quer dizer o quê? que a que teve lá atrás não valeu? A de dois meses atrás foi de brincadeira? Não valeu?”.
Segundo a Constituição Federal, o controle dos atos de ministros do Supremo Tribunal Federal é realizado pelo Senado, que pode promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade. No entanto, os presidentes da Casa vêm barrando a tramitação dos pedidos, sem consulta ao colegiado. Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição.
Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos, inclusive celulares e tablets dos sócios e seus filhos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos e com a CPI da pandemia, que compartilha dados sigilosos com a velha imprensa.
Mais recentemente, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo do ministro Luís Roberto Barroso, do STF e do TSE.
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