O presidente Jair Bolsonaro conversou com cidadãos nos jardins do palácio da Alvorada, quando recebeu um elogio pela condução das relações exteriores do Brasil. Bolsonaro disse: “É… outros países que criticavam, começaram a elogiar”. Ao falar sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, Bolsonaro alertou sobre possíveis consequências para o mundo todo. O presidente disse: “se essa crise se alastra, podemos ter a guerra da segurança alimentar - vai matar mais gente do que qualquer meio mecânico”.
A um cidadão que falou sobre as medidas que podem auxiliar o agronegócio brasileiro, o presidente disse: “O que acontece? Uma área do tamanho da região Sudeste é demarcada como terra indígena. Não é pelos índios. Os índios são usados. E os índios querem se integrar à sociedade e querem explorar sua terra. Imagine uma área do tamanho da região sudeste, que usasse 20% para a agricultura. E a gente precisa disso aí”.
Bolsonaro explicou: “O mundo está vivendo uma crise. Em vários países da Europa, já começou o desabastecimento. Comer carne, lá fora, passou a ser quase que um luxo. O pessoal não dá valor a isso, aqui, muitas vezes. E tem que ver o contexto: por que chegou a essa situação? Por que a economia quase colapsou? “Fique em casa, a economia a gente vê depois”. Lembra? Eu falei “tem que ir pra rua”. Se ficando em baixo da cama, esse vírus for embora, eu fico embaixo da cama. Mas não vai embora!”
O presidente relembrou medidas absurdas tomadas por governadores e prefeitos, como a determinação de quais itens poderiam ser comprados. Ele disse: “em supermercado, você podia comprar feijão, mas não podia comprar uma vassoura. Inacreditável!”. Ele questionou: “Está protegido do vírus se não comprar a vassoura!?”. E acrescentou: “Teve prefeito que queria fechar o espaço aéreo!”.
Lembrando que esse poder foi dado aos prefeitos pelo Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro apontou que o povo teve a oportunidade de saber quem são os “protótipos de ditadores”.
Ao falar em autoritarismo, o presidente também relembrou o bloqueio do Telegram determinado pelo ministro do Supremo, Alexandre de Moraes. Bolsonaro disse: “um aplicativo - são dezenas de milhões de pessoas que usam. De repente, o cara fala que não vai ter mais. Eleição deste ano - são duas vagas para o Supremo ano que vem”.
O avanço constante e crescente de medidas restritivas arbitrárias impostas por governadores e prefeitos a pretexto de combater a pandemia é um dos sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia.
Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos.
A Folha Política, que já teve todos os seus equipamentos apreendidos a mando de Alexandre de Moraes, atualmente tem toda a sua renda confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em decisão aplaudida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF, ex-presidente do TSE. Segundo a velha imprensa, que participa ativamente dos inquéritos, a intenção é impedir o funcionamento da empresa, privando-a de sua fonte de renda.
Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor pelo Pix, usando o QR Code que está visível na tela, ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
Há quase 10 anos, a Folha Política vem enfrentando a espiral do silêncio imposta pelo cartel midiático e trazendo os fatos da política brasileira. Pix: ajude@folhapolitica.org