Em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro respondeu a declarações do ex-presidente Lula, que afirmou que, em um suposto governo futuro seu, dará um lugar de destaque ao Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST). Bolsonaro perguntou à Secretária Especial de Produtividade e Competitividade, Daniella Marques, que o acompanhava na live, o que ela pensava sobre isso. Marques disse: “o Lula está fazendo o nosso trabalho; cada dia ele solta uma pérola nova”.
Pouco depois, o presidente prosseguiu, lembrando que o MTST invade imóveis urbanos, mas há também o MST, que age na zona rural. Bolsonaro lembrou que o número de invasões de propriedades rurais caiu quase a zero em seu governo, e explicou as razões. O presidente explicou que algumas estatais financiavam o “movimento” através de ONGs, o que não ocorre mais; que as mudanças na regulamentação de armas favoreceram os proprietários rurais; e que a entrega de títulos de propriedade libertou trabalhadores da ação dos “movimentos”.
O presidente e a secretária apontaram que, se há democracia, a propriedade privada deve ser respeitada. Bolsonaro apontou: “senão, é vale-tudo”.
O direito à propriedade e o respeito à livre iniciativa têm sido relativizados no Brasil. Para uma “classe” de cidadãos, caracterizados pela velha imprensa como “bolsonaristas”, as garantias e direitos fundamentais estão suspensos. Em CPIs e em inquéritos conduzidos nas cortes superiores, cidadãos e empresas ficam sujeitos a quebras de sigilo, devassas, prisões políticas, buscas e apreensões, e confiscos. As investigações se originam de “relatórios”, “matérias” e “reportagens” produzidos pela concorrência, que são tomados como verdadeiros sem questionamento, assim como depoimentos de testemunhas suspeitas.
Toda a renda da Folha Política, assim como de outras pessoas e empresas conservadoras, está sendo confiscada, a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em decisão monocrática em um inquérito administrativo. Segundo a velha imprensa, que participa ativamente dos inquéritos e CPIs, a intenção é impedir o funcionamento das empresas ao privá-las de suas fontes de renda. A decisão de Salomão foi elogiada pelo então presidente da corte, Luís Roberto Barroso, que é também ministro do STF.
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