O ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, falou sobre a recuperação econômica pós-pandemia, a geração de empregos no mercado formal e informal e o posicionamento do Brasil no cenário econômico mundial. Guedes foi enfático ao fazer uma explanação a respeito de como os governos petistas macularam a economia brasileira: “É importante dizer aos brasileiros o seguinte: Há dias muito melhores à frente. Nós estamos investindo muito mais. Aquilo de que falamos: com privatizações, concessões, licitações, estamos construindo não apenas as rodovias, que é o meio principal de transporte no Brasil. Estamos fazendo, também, ferrovias, hidrovias. Estamos ampliando toda a rede de investimentos em todos os setores através do setor privado. Antigamente, era só o governo que investia. E o governo foi quebrado por administrações anteriores. Quebraram o governo! Empresas estatais quebradas, fundos de pensão quebrados, bancos públicos, com recursos que receberam para emprestar para grandes campeões nacionais, grandes empresas, em vez de cuidar do pequeno e médio”.
O ministro afirmou que, em 2022, o Brasil terá o menor desemprego dos últimos 15 anos, enfatizando que os empregos foram criados em todos os setores e em todas as regiões. O ministro disse ainda que outra marca histórica foi atingida em 2022: pela primeira vez, o Brasil conta com 100 milhões de pessoas empregadas. “Todos os setores, em todas as regiões, criaram empregos”
Segundo o ministro, o governo havia antecipado que os resultados apontados no início de 2022 estavam abaixo das expectativas e que o crescimento ocorreria. “Nós tínhamos avisado que a política econômica brasileira [seria de] reação - primeiro a pandemia, mantendo reformas estruturais, preservando empregos, salvando vidas, vacinando a população - que isso teria efeito. Nós caímos muito menos do que as outras economias”
O ministro apontou: “Diziam que o Brasil cairia 10%. Na verdade, todos os países avançados acabaram caindo mais do que o Brasil. A Inglaterra caiu 9,7%; a Itália caiu 8,7%; a França, 7,6%, a Alemanha, 5,6%; o Japão, 4,5% e o Brasil caiu 3,9%”.
Paulo Guedes afirmou que estimativas econômicas mais otimistas apontam para uma inflação total de 6,5% ao ano em 2022. “O Brasil está crescendo mais rápido e a inflação está sendo revista para baixo. Já se fala em 6,5%. Pela primeira vez, teremos inflação mais baixa que Estados Unidos, Inglaterra e todos esses países [desenvolvidos]. Então, brasileiros, orgulhem-se”, disse.
O ministro lembrou que o governo federal interveio durante a crise da pandemia. Guedes disse: "A primeira linha de defesa foi exatamente proteger os mais vulneráveis. Antecipamos o pagamento de aposentadorias e bônus para os idosos, ao mesmo tempo que criamos o auxílio emergencial para 68 milhões de brasileiros."
Sobre as perspectivas de inflação e as visões que classificou como "pessimistas" diante do cenário de recuperação de 2022, Paulo Guedes explicou que o reflexo natural da injeção de altos volumes de dinheiro sem o devido aumento da produção no país gera inevitavelmente alta inflacionária, algo que foi notado em todo o mundo em decorrência da pandemia e das medidas econômicas tomadas por causa da emergência sanitária.
De acordo com Guedes, outro pilar decisivo na política econômica do governo foi a simplificação e a desburocratização de marcos regulatórios, que eram tidos como empecilho para o desempenho de atividades comerciais e a criação de novos empreendimentos. Segundo o ministro, os investimentos em telecomunicações, transporte de cabotagem, no setor elétrico, saneamento básico e demais setores são fruto direto da simplificação das leis vigentes, que tornaram o investimento mais simples “Tudo isso tem efeito. Está tudo vindo pelo caminho. Por isso que a inflação [do Brasil] já começou a descer enquanto está subindo em todos os outros lugares do mundo.”
O direito à propriedade e o respeito à livre iniciativa têm sido relativizados no Brasil. Para uma “classe” de cidadãos, caracterizados pela velha imprensa como “bolsonaristas”, as garantias e direitos fundamentais estão suspensos. Em CPIs e em inquéritos conduzidos nas cortes superiores, cidadãos e empresas ficam sujeitos a quebras de sigilo, devassas, prisões políticas, buscas e apreensões, e confiscos. As investigações se originam de “relatórios”, “matérias” e “reportagens” produzidos pela concorrência, que são tomados como verdadeiros sem questionamento, assim como depoimentos de testemunhas suspeitas.
Toda a renda da Folha Política, assim como de outras pessoas e empresas conservadoras, está sendo confiscada, a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em decisão monocrática em um inquérito administrativo. Segundo a velha imprensa, que participa ativamente dos inquéritos e CPIs, a intenção é impedir o funcionamento das empresas ao privá-las de suas fontes de renda. A decisão de Salomão foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Há mais de 9 meses, toda a renda do nosso trabalho é retida sem qualquer justificativa jurídica.
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