Ao final da audiência pública, na Câmara dos Deputados, que debateu os abusos cometidos nos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, o procurador Marcelo Rocha Monteiro, ao se retirar, lembrou a importância do ensino do Direito.
O procurador explicou que sairia um pouco mais cedo porque iria dar aulas, e disse: “E nunca foi tão importante dar aula. Nunca foi tão difícil ser professor de faculdade de Direito, porque hoje a gente tem que lecionar Direito apesar do Supremo. Antigamente, o Supremo era referência. Agora, a gente tem que dizer para os alunos: olha, isso está errado, isso que o ministro Fulano decidiu está errado, isso aqui é ilegal, isso aqui viola o sistema acusatório, isso viola a liberdade de expressão”.
O procurador afirmou: “Então, é uma luta muito grande, mas é muito importante, porque nós estamos formando futuros bacharéis em Direito, que têm que saber que o compromisso deles é com a Constituição, não é, como disse recentemente o desembargador que pediu aposentadoria, “o meu compromisso é com a Constituição, não é com o discurso do ministro Fulano ou do ministro Beltrano, do Supremo Tribunal Federal””.
Empresários e cidadãos brasileiros estão sofrendo perseguição política por apoiarem o presidente Jair Bolsonaro ou por defenderem valores conservadores. Com uma “canetada”, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou a renda de sites e canais conservadores, com o apoio e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. A decisão vem sendo mantida, há mais de um ano, pelo atual corregedor, Mauro Campbell Marques.
Toda a renda da Folha Política está sendo confiscada em consequência dessa decisão, que se aplica indiscriminadamente a todos os conteúdos produzidos pelo jornal e afeta inclusive a renda de vídeos antigos. Há mais de 14 meses, todos os rendimentos de jornais, sites e canais conservadores estão sendo retidos sem qualquer base legal.
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