O desembargador Ivan Sartori, ex-presidente do Tribunal de Justiça do estado de São Paulo, participou da audiência pública no Senado Federal que trata das perseguições políticas no contexto das eleições de 2022. O desembargador apontou: “estamos em um crescendo, de muito tempo para cá, em que nós estamos verificando que a coisa vem caminhando para o lado de uma ditadura do Judiciário, como já foi dito aqui. O Supremo começou num ativismo judicial moderado e foi caminhando para um ativismo político e agora já estamos extravasando para uma ditadura”.
O desembargador observou que, durante o processo eleitoral, não houve paridade de armas entre os candidatos, com aberto favorecimento a Lula e com intensa censura a cidadãos e veículos da imprensa conservadora independente. Sartori alertou: “A situação em que nos encontramos é uma situação bastante complicada, como colocou o desembargador Sebastião. O Senado está se acovardando. O presidente do Senado está prevaricando”.
Ivan Sartori apontou: “tudo é decidido de acordo com o que o ministro entende ser o Direito”. Ele constatou: “deixamos correr todo esse tempo sem nenhuma providência, e agora estamos em uma situação bastante aflitiva para levar a democracia ao país”. O desembargador relatou as perseguições, censura, e desmonetização, solidarizando-se com as vítimas e afirmou que, uma vez que não há possibilidade de acordo nem possibilidade de trazer os ministros à razão, a única solução que resta, considerando a omissão subserviente do presidente do Senado, é a aplicação da Constituição, com uma representação às Forças Armadas.
O desembargador afirmou: “infelizmente, o ministro Alexandre de Moraes está praticando crimes, em estado de permanência, já que as decisões estão surtindo efeito”. Sartori apontou que, além dos reiterados abusos de autoridade, há a questão da tort***, levantada pelo desembargador Sebastião Coelho. Ele reiterou que “tudo isso aconteceu bem debaixo do nariz do presidente do Senado e da maioria dos senadores” e lembrou a necessidade de fazer cessar as arbitrariedades.
A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras.
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