Os deputados federais Coronel Chrisóstomo e Bia Kicis pronunciaram-se após serem barrados ao tentarem fiscalizar um campo, destinado a prisões em massa, localizado em uma área da Polícia Federal em Brasília.
A parlamentar ressaltou: “Estamos aqui há mais de 3 horas. Estávamos esperando para podermos entrar no ambiente onde estão as pessoas que foram detidas. Infelizmente, depois de mais de três horas aguardando, não foi permitido que a gente entrasse. A gente queria ver com nossos próprios olhos, na nossa função fiscalizadora, como representantes do povo. Infelizmente, houve uma contra-ordem e não permitiram que a gente entrasse. É uma pena que representantes do povo estão fora”.
O coronel, por seu turno, abordou: “Mesmo tendo a nossa função constitucional de fiscalizarmos as ações públicas, fomos impedidos de fazer uma verificação in loco. Infelizmente, não tivemos a oportunidade de ver as pessoas”.
Bia Kicis prosseguiu: “A maioria só estava participando de atos, protestos, manifestações que são garantidas pela Constituição Federal. Quando a esquerda promove atos de barbárie, dizem que estão lutando por direitos. Se é para punir as pessoas que cometem crimes, que se puna todos”.
Já há bastante tempo, no Brasil, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.
Nos dois últimos dias 7 de setembro, milhões de pessoas foram às ruas para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos.
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