O senador Esperidião Amin anunciou, da tribuna, que já tem mais de 27 assinaturas para exigir a instalação da CPI da ‘Vaza Toga’, demanda da população para investigar as ações do ministro Alexandre de Moraes e de suas equipes no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral. Mensagens entre membros de sua equipe que já foram divulgadas mostram ações absolutamente ilegais contra conservadores, com aberta perseguição política e violação de direitos humanos fundamentais.
O senador Esperidião Amin disse: “darei entrada hoje no requerimento de realização da CPI da "vaza toga". Já temos as assinaturas mais do que necessárias - com uma pequena margem de segurança”. Amin sugeriu a concessão de uma espécie de delação premiada para o ex-auxiliar do ministro Moraes, Eduardo Tagliaferro. O senador disse: “hoje eu me assustei com a notícia que eu tive a respeito do Sr. Tagliaferro, Eduardo Tagliaferro. Ele teria vazado - e cometido um crime - por dizer ao mundo que o nosso processo penal aqui está deturpado administrativamente - eu nem vou falar de decisões judiciais -, porque misturaram o TSE com o STF, usaram terceiros e criaram um sistema de certificação dos teus antecedentes, certidão positiva ou certidão negativa. E qual foi o pedido do Ministro Alexandre de Moraes? "Prendam-no, extraditem-no para o Brasil, que eu sei em que masmorra ele vai ser colocado". E da proposta dele - vamos conceder a ele o direito de delação premiada -, se ele cometeu um crime e está nos livrando de um crime maior, merece delação premiada. Eu não conheço o Sr. Tagliaferro, mas estou sentindo no ar o perfume de WikiLeaks, ou seja, alguém tem uma soma de informações que revelam um potencial muito grande de contrariar leis universais”.
Esperidião Amin afirmou: “quero anunciar que nós já temos mais de 27 assinaturas e que eu pretendo apresentar hoje - cumprindo o meu dever, sem nenhuma satisfação, pelo contrário - ao Senado Federal esta forma de não fugir da realidade, porque fugir da realidade e afrontá-la é receber o pedido de impeachment com 41 assinaturas e não acontecer nada; receber todos os dias as informações de que nós temos um par nosso, um colega nosso, amigo ou não, o Senador Marcos do Val sendo privado de direitos que um sentenciado tem, sem julgamento, sem processo. Marcos do Val é a representação fática, personificada, de que não há direito, há perseguição e que a perseguição é temida, inclusive, pelos que detêm poder. Aqui, nesta Casa, quem tem o poder tem medo de afrontar com a lei, inclusive, a Constituição, o nosso Regimento Interno, as coisas que regram o nosso comportamento aqui, tem medo de enfrentar uma circunstância deprimente - mas não deprimente para ele, deprimente para nós”.
Em aparte, o senador Eduardo Girão alertou sobre a dificuldade em fazer valer as leis e a Constituição no Senado e disse: “A gente está vendo hoje, no Brasil, um clima completo de caça às bruxas, de sufocar quem pensa diferente, a oposição, os adversos, quem critica o regime. Então, é fundamental que nós possamos fazer uma averiguação através dessa CPI com urgência. Eu vou cobrar, todos os dias, do Presidente Davi Alcolumbre, assim como eu tenho cobrado a questão do impeachment, que a gente já tem maioria, assim como eu tenho cobrado o caso do nosso colega Marcos do Val, uma situação deplorável, e vou cobrar também essa CPI da "vaza toga". Não tem assunto mais importante para o Brasil, porque, senão, o resto tudo, o que a gente está fazendo aqui vira teatro, brincadeira. E ninguém aqui está para brincadeira”.
O senador Plínio Valério, por seu turno, apontou: “nós, homens públicos, representantes da população, não podemos evitar aqueles assuntos, temas que a população exige de nós, e a "vaza toga" é um deles e o Marcos do Val é outro assunto. Tinha gente que não olhava para o problema do Marcos do Val porque o ladrão estava na casa do vizinho. O ladrão está no Senado, está em nosso quintal e a gente tem que tomar alguma providência sim. Portanto, Senador Girão, essa de cobrar todos os dias é o que nós vamos fazer. Assinei também a "vaza toga" e assino qualquer discurso”.
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