sábado, 9 de março de 2024

Desembargador Sebastião Coelho convoca à luta contra o comunismo e rebate Barroso sobre religião: ‘como assim?’


O desembargador aposentado Sebastião Coelho participou de um evento no Espírito Santo, quando discorreu sobre o significado do comunismo e alertou sobre a necessidade de combater sua consolidação no Brasil. Sebastião lembrou que os valores que os comunistas dizem defender, como igualdade, ausência de classes, distribuição igualitária da propriedade, são bonitos, mas não são implementados por essas mesmas pessoas. Ele disse: “Na prática, é isso que acontece? Não. Nos países comunistas, existe uma elite dominante. Os membros dessa elite têm todos os privilégios”.

Sebastião Coelho apontou uma outra característica presente em todos os regimes comunistas, que é a completa ausência de liberdade. Ele disse: “não pode ter a menor liberdade de expressão. Liberdade religiosa, pior ainda. Quantos exemplos ouvimos de pessoas que se escondem para ler a Bíblia? Essa que é a realidade do comunismo”. O desembargador questionou: “Então, como que um país como o nosso, um país cristão, pode achar que comunismo é uma coisa bonitinha? Eu posso conviver com o filho de Deus comunista aqui na terra. Mas não posso caminhar com ele, porque nossos valores são absolutamente divergentes”.

O desembargador lembrou que existem figuras que defendem que não há comunismo no Brasil, e contrastou com as declarações de Lula e de seu entorno. Ele lembrou: “o nosso presidente da república atual, falou, mais de uma vez, já: “falam que nós somos comunistas como se nos sentíssemos ofendidos. Ao contrário, nós sentimos orgulho””. Ele lembrou ainda que, após a indicação de Flávio Dino ao STF, Lula comemorou e disse: “finalmente, colocamos um comunista na Suprema Corte do país”. Coelho disse: “Então, não me venha dizer que não são adeptos da doutrina comunista”.

Sebastião Coelho explicou a necessidade de um trabalho de conscientização que parta da base até atingir a classe política. Ele apontou: “Neste ano, nós vamos ter eleições. Eleição municipal. Este é o momento para nós, que comungamos dos mesmos ideais, temos o mesmo objetivo comum, que é um país com liberdade, liberdade religiosa, temos que, cada um, ser liderança”. Ele explicou: “você é uma liderança na sua casa. Você pode influenciar seu filho, seu pai, seu irmão”. E reforçou que esse trabalho deve ir na direção de promover e eleger para cargos públicos pessoas que comunguem dos mesmos valores. 

Ele foi aplaudido ao explicar: “a ação do homem não é dissociada daquilo que ele sente interiormente. A própria Bíblia fala que a boca expressa do que está cheio o coração. Se tem alguém aqui filiado a algum partido de esquerda: eu te respeito profundamente, mas você não terá o meu voto, porque os nossos valores são diferentes. E, como igreja de Cristo, nós temos valores inegociáveis”. 

Sebastião explicou que a simpatia, a amizade, não podem ser colocados acima dos valores ao fazer a escolha, porque o eleito, ao assumir o cargo, vai trabalhar de acordo com os próprios valores. Ele explicou que mesmo as ações caridosas não podem ser a base da escolha, dizendo: “Não pode ser confundido com o valor maior, que é o da liberdade, e da liberdade religiosa”. 

O desembargador mencionou a fala do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmando que precisa combater “a captura da religião como causa política”. Coelho explicou que, em todos os tipos de associações humanas, haverá a união para eleger pessoas que defendam aqueles valores. Ele lembrou a necessidade de resgatar um judiciário que aja de acordo com as leis e disse: “não podemos nos conformar que eu leve a minha causa para a justiça e já saiba antecipadamente o resultado. Isso não é justiça”.  Coelho disse: “ele vem dizer que vai impedir a nossa liberdade religiosa de nós escolhermos quem nós quisermos. Como assim? Como assim?”. 

Há quase 5 anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro. 

O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal. 

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