segunda-feira, 5 de maio de 2025

Bolsonaro, parlamentares e cidadãos rebatem governador petista e questionam parcialidade do STF: ‘só há crime quando convém ao sistema, só há repressão quando o alvo é a oposição’


O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou, pelas redes sociais, as declarações do governador petista da Bahia, Jerônimo Rodrigues, que, na retórica típica da extrema-esquerda brasileira, propôs uma “vala” para Bolsonaro e seus apoiadores. 

Bolsonaro disse: 

“Discurso de Ódio Que Pode: Quando o Sistema Escolhe Seus Alvos

- Recentemente, o governador da Bahia afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores deveriam “ir para a vala”. Um discurso carregado de ódio, que em qualquer cenário civilizado deveria gerar repúdio imediato e ações institucionais firmes. Mas nada aconteceu.

- Não houve abertura de inquérito, nem busca e apreensão, tampouco convocação da Polícia Federal para apurar incitação à violência. Nenhuma nota de determinado ministro do STF, nenhuma indignação de determinado ministro que se diz fervoroso interessado no assunto, nenhuma capa de jornal tratando o caso como “ameaça à democracia”. Ao contrário: silêncio, cumplicidade ou até aplausos discretos dos mesmos que se dizem guardiões do Estado de Direito.

- Agora imagine se um apoiador de Bolsonaro dissesse algo remotamente parecido, ou usasse a palavra “vala” em qualquer contexto. Seria manchete, seria prisão, seria processo por “discurso golpista” e “incitação ao ódio”. O padrão é claro: só há crime quando convém ao sistema, só há repressão quando o alvo é a oposição.

- Esse tipo de discurso, vindo de uma autoridade de Estado, não apenas normaliza o ódio como incentiva o pior: a violência política, o assassinato moral e até físico de quem pensa diferente. É a institucionalização da barbárie com o verniz de “liberdade de expressão progressista”.

- Quando se permite que se deseje a morte de opositores impunemente, o que mais pode ser permitido? O que mais pode vir à tona com a conivência de quem deveria conter o extremismo, e não alimentá-lo?

- A verdadeira ameaça à democracia não está em frases de WhatsApp ou em manifestações populares. Está no alto da cadeia de poder, onde os que gritam por “tolerância” e “combate às fake news” são os mesmos que, na prática, incitam o ódio, mentem descaradamente e permanecem blindados por um sistema que escolheu lado”.

O ex-presidente também voltou a convocar para a manifestação pela anistia aos presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, que ocorrerá na quarta-feira. Bolsonaro disse: “7 de maio às 16:00 (Brasília /DF). Caminhada pacífica em direção ao Congresso Nacional. Tentarei estar presente se a situação de saúde do momento  permitir”.

O discurso do governador petista gerou também uma onda de comentários na internet, a maioria dos quais questionava o óbvio uso de dois pesos e duas medidas pelo Judiciário brasileiro, que tolera manifestações como a do petista enquanto persegue cidadãos comuns, jornalistas e parlamentares pela mera alegação de que poderiam estar promovendo ou reproduzindo o que eles consideram “discurso de ódio” ou “antidemocrático”, e que, na prática, é qualquer discurso que os desagrade. 

O advogado Luiz Augusto Módolo disse: “Não me choca o governador da Bahia sugerir “vala” para seus “inimigos”. Atlas da Violência indica a Bahia como o estado que lidera o ranking (5 cidades no top ten). Ele já pratica o que prega, a população de lá já vai para o caixão diariamente”. 

O deputado Nikolas Ferreira se exaltou: “Governador da Bahia, Jerônimo, sugere “levar bolsonaristas para a vala”. Eles podem falar o que quiserem. Até mesmo pregar morte aos seus opositores. Quando eu digo que se pudesse, esse pessoal matava a gente, duvidam. E ainda tem quem acredita que estamos lidando com apenas políticos com pensamentos contrários - não. São movidos por uma ideologia genocida”.

O deputado estadual Leandro de Jesus mostrou o vídeo e afirmou: “É inacreditável, mas é isso mesmo que vocês estão ouvindo. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, sugeriu levar bolsonaristas, assim como o presidente Bolsonaro, para a vala. Isso não é só uma ameaça, é um crime!”. O deputado estadual se manifestou em vídeo e disse: ”IMPEACHMENT JÁ - Acabei de protocolar um pedido de impeachment do governador Jerônimo Rodrigues após ele sugerir levar o nosso presidente Jair Bolsonaro, bem como todos os bolsonaristas, para a vala. Apresentei também ao MP Notícia de Fato sobre crimes praticados pelo governador neste episódio absurdo”.

O deputado Gustavo Gayer ironizou: “Governador da Bahia falando em "levar bolsonaristas para a vala". Mas calmem! Deve ser uma vala democrática para acabar com o ódio e manter o estado de direito”. 

O jurista Fabricio Rebelo comparou: “Em 2018, Bolsonaro afirmou em discurso, empunhando um tripé, que se deveria "fuzilar a petralhada". Foi investigado por isso (e segue sendo). Agora, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, afirmou que se deve "mandar para a vala" os eleitores de Bolsonaro. O silêncio ainda impera”.

O deputado General Pazuello apontou: “Será que sofrerão multas absurdas, prisão e cassação de mandato? Ou não irão considerar o governador da Bahia uma ameaça à democracia?  Agora imagine se um apoiador de Bolsonaro dissesse algo remotamente parecido, ou usasse a palavra “vala” em qualquer contexto. Seria manchete, seria prisão, seria processo por “discurso golpista” e “incitação ao ódio”. O padrão é claro: só há crime quando convém ao sistema, só há repressão quando o alvo é a oposição”.

O diretor regional da ABRAJUC, Luiz Cláudio, disse: “Ao defender que deveriam jogar Bolsonaro e seus apoiadores na vala, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, incita o homicídio de opositores políticos. A esquerda tem salvo conduto para proferir discurso de ódio. Fosse conservador, a PF acordaria o sujeito com o pé na porta”.

O ex-deputado Coronel Tadeu afirmou: “ABSURDO! O governador da Bahia ultrapassou todos os limites ao afirmar que Bolsonaro e seus apoiadores deveriam ser jogados “na vala”. Isso é incitação ao ódio, à violência e um atentado direto à democracia. Se fosse o contrário, já teriam prendido, censurado e estampado nas manchetes. Mas como vem do PT, o silêncio é ensurdecedor. Não podemos aceitar esse tipo de discurso!”. 

O vereador Rubinho Nunes disse: “Em discurso durante entrega de obras, o governador petista Jerônimo Rodrigues disse que Bolsonaro e seus eleitores deveriam ir “para a vala”. Eis o verdadeiro retrato da esquerda: ódio, intolerância e sede de vingança”.

O General Elias Martins questionou: “O que é mais grave: o Governador da Bahia dizer que Bolsonaro, sua base e seus eleitores deveriam ser “jogados na vala” ou um Deputado Federal, usando da imunidade parlamentar, dizer o que Daniel Silveira disse sobre Fachin? Este foi condenado a 9 anos de prisão; e o Governador?” .

O deputado André Fernandes disse: “A Bahia é governada pelo PT há quase duas décadas e nos últimos anos foi o pior ou esteve entre os piores estados em vários índices. Ainda assim a preocupação do governador Jerônimo Rodrigues é “levar seus opositores pra vala”. O desespero tem motivo, o nordeste está acordando!”. 

O deputado Carlos Jordy apontou: “Governador petista da Bahia sugere levar bolsonaristas para a vala. Essa é a turma do amor. Eles podem falar o que quiserem, até mesmo desejar a morte dos seus adversários. Se realmente pudessem fazer contra nós tudo que têm vontade, nos matariam com sorriso no rosto”.

O advogado Valter Cota ironizou: “Quero ver os Ministros da Suprema Corte derem 48 - (quarenta e oito horas), para que o Governador da Bahia Jerônimo Rodrigues dê explicações sobre as motivações do seu discurso de ódio”. 

A cidadã Adriana Schmitz perguntou: “Oi STF, quantas horas vocês deram para o comparsa de Lula, vulgo governador da Bahia, explicar pq está incitando uma guerra civil?”. 

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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