sexta-feira, 7 de junho de 2024

Coronel Meira homenageia jornalistas perseguidos por Moraes e detona Globo: ‘useira e vezeira em desconstruir a boa informação’


Da tribuna, o deputado federal Coronel Meira lembrou que, na data da comemoração do “Dia Nacional da Liberdade de Imprensa”, o Brasil não tem o que comemorar. O deputado disse: “Venho aqui nesta tarde lembrar e destacar o papel importantíssimo da imprensa brasileira. No dia 7 de junho comemora-se o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, uma data muito importante. Uma democracia só pode ser pujante, só pode existir verdadeiramente se tiver uma imprensa livre”.

O deputado relatou que apresentou uma moção de aplauso para jornalistas que estão sendo perseguidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, na Comissão de Comunicação, e a moção foi rejeitada. 

Coronel Meira disse: “Quero dizer ainda que vamos continuar lutando, porque o papel da imprensa é fundamental. Só existe uma democracia plena se a imprensa tiver liberdade. Lutamos contra a má imprensa, a imprensa marrom, a imprensa que faz fake news, que, sabemos, existe, principalmente nós que somos conservadores, que defendemos as bandeiras Deus, Pátria, família e liberdade”. Ele apontou o papel nocivo da rede Globo, dizendo: “Há um instrumento que atua em âmbito nacional, que é a Rede Globo, que todo mundo conhece, que é useira e vezeira em exatamente desconstruir a boa informação para o povo brasileiro, aquele que está na ponta, na sua cidade, no seu bairro, querendo saber verdadeiramente como está acontecendo a política nacional, quais são as verdadeiras notícias, tudo que ocorre no nosso Brasil”.

O deputado afirmou que as comemorações do “Dia Nacional da Liberdade de Imprensa” precisarão levar uma tarja preta, explicando: “porque a imprensa brasileira está sendo cerceada por esse STF, cerceada por esse Alexandre de Moraes, que pensa que é dono do mundo. Exatamente ele tem que entender que só existe democracia quando há o respeito dos três Poderes. Ele tem que respeitar a imprensa brasileira”.

Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica. 

Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator. 

Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa. 

As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção. 

Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais. 

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