Em pronunciamentos pelas redes sociais, o jurista Ives Gandra da Silva Martins analisou aspectos da visita de Lula às ditaduras da Rússia e da China e mostrou como Lula não se limitou a apoiar os ditadores, mas também expôs com clareza seus próprios intuitos ditatoriais.
Ives Gandra Martins apontou que, além de se alinhar com os maiores ditadores do planeta, Lula ainda foi além e proferiu agressões contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, coisa que sequer os ditadores de países muito mais poderosos fizeram. O jurista também enfatizou o absurdo pedido feito por Lula para que o ditador da China envie uma “pessoa de sua confiança” para ajudá-lo a aumentar a censura no Brasil.
Ives Gandra Martins lembrou: “há um ponto fundamental: numa democracia, há liberdade de expressão. Foi essa liberdade de expressão que fez com que os Estados Unidos não aceitassem a extradição de um jornalista condenado, e que a Espanha não extraditasse outro jornalista também condenado, pois nesses países há liberdade de expressão”. O jurista comparou: “Nós temos - mesmo com a garantia do art. 53, que diz que é inviolável qualquer palavra ou manifestação de qualquer parlamentar -, parlamentares que estão sendo processados, inclusive por manifestações em tribuna, e um parlamentar que está preso”.
O jurista explicou que Lula pediu à China, um país de partido único, com censura aberta, ajuda para censurar, e lembrou: “Em primeiro lugar, a Constituição diz que a liberdade de expressão é total. (...) O próprio Alexandre de Moraes - nos comentários dele - diz que é inconstitucional qualquer restrição que se faça à liberdade de manifestação, de comunicação social”.
Ives Gandra Martins desenhou: “As redes sociais abriram para o povo em geral o direito de falar, de ter contato, de poder dar as suas ideias, porque os grandes meios de comunicação, os jornais, os grandes jornais, as grande redes, têm dono. E elas expressam o que os donos querem. (...) As redes sociais abriram a possibilidade do povo exercer a cidadania”.
O jurista declarou: “ir à China, que é um país em que as redes sociais são tolhidas, em que há um controle absoluto, em que há censura, para eles auxiliarem a controlar as redes sociais no Brasil, é pedir que um ditador indique como é que ele censura na China, para tentar aplicar essa restrição de expressão da liberdade de expressão no Brasil”.
Ives Gandra Martins apontou que até mesmo a velha imprensa – que tem se mantido firmemente alinhada ao regime de censura imposto pelo ministro Alexandre de Moraes - criticou a viagem de Lula, e reiterou: “eu tenho a sensação de que a vinda de alguém da China para auxiliar a controlar as redes sociais contra abusos é, realmente, buscar criar definitivamente, a partir do Executivo e não do Legislativo, a censura neste país”.
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