sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Marco Rubio aumenta recompensa por Nicolás Maduro e governo Trump alerta: ‘Maduro e seus comparsas pensam que são intocáveis. Eles estão errados’


O Secretário de Estado dos EUA no governo Trump, Marco Rubio, anunciou que o governo americano aumentou a recompensa pela captura do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Rubio disse: “o Departamento de Estado e o Departamento de Justiça estão aumentando a recompensa pela prisão do ditador Nicolás Maduro para US$ 50 milhões, por violar as leis de narcóticos dos EUA. Maduro é o chefe do cruel Cartel de Los Soles, uma organização narcoterrorista que tomou conta da Venezuela. Maduro DEVE ser levado à justiça”.

O Departamento de Estado divulgou um comunicado com o seguinte texto: 

“O Departamento de Estado e o Departamento de Justiça anunciam um aumento na recompensa, de até US$ 50 milhões, no âmbito do Programa de Recompensas contra o Narcotráfico (NRP), por informações que levem à prisão e/ou condenação de Nicolás Maduro por violar as leis de narcóticos dos Estados Unidos.

Por mais de uma década, Maduro tem sido um líder do Cartel de los Soles, responsável pelo tráfico de drogas para os Estados Unidos. Em 25 de julho de 2025, o Departamento do Tesouro dos EUA designou o Cartel de los Soles como uma Organização Terrorista Global Especialmente Designada (SDGT).

Desde 2020, Maduro sufocou a democracia e se agarrou ao poder na Venezuela. Ele alegou ter vencido a eleição presidencial de 28 de julho de 2024, mas não apresentou nenhuma prova de que realmente obteve a vitória. Os Estados Unidos se recusaram a reconhecer Maduro como vencedor da eleição de 2024 e não o reconhecem como Presidente da Venezuela.

A oferta de recompensa anunciada hoje é autorizada pelo Secretário no âmbito do NRP, que apoia os esforços de aplicação da lei para combater o crime transnacional em todo o mundo e levar fugitivos à justiça, sendo um pilar fundamental das prioridades “América Primeiro” do Presidente Trump.

Se você tiver informações, entre em contato com a DEA por telefone (voz, WhatsApp, Signal, Telegram ou mensagem de texto) pelo número +1-202-681-8187, ou por e-mail. Se estiver fora dos Estados Unidos, também pode procurar a Embaixada ou o Consulado dos EUA mais próximo. Se estiver nos Estados Unidos, também pode entrar em contato com o escritório local da DEA”.

A Procuradora-Geral, Pamela Bondi, também anunciou a recompensa em vídeo, dizendo: “sob a liderança do presidente Trump, Maduro não escapará da justiça, e será responsabilizado por seus crimes desprezíveis”. 

O departamento de Narcóticos dos EUA acrescentou: “Nicolás Maduro e seus comparsas pensam que são intocáveis. Eles estão errados. Estamos aumentando a recompensa por Maduro para até US$ 50 milhões”. 

Em entrevista a Raymond Arroyo, da EWTN, o Secretário Marco Rubio explicou a decisão de designar os cartéis do narcotráfico da América Latina como organizações terroristas. Ele disse: “o Presidente toma a decisão com base na nossa recomendação. É o seguinte: não podemos continuar tratando esses caras apenas como gangues de rua locais. Eles possuem armamentos semelhantes aos de terroristas e, em alguns casos, de exércitos. Em muitos casos, eles controlam territórios. Esses cartéis vão desde o regime de Maduro, na Venezuela — que não é um governo legítimo; nós não reconhecemos o regime de Maduro como legítimo — até os diversos cartéis que operam no México e, no meio do caminho, em outros países. Você os encontra no Equador. Você os encontra na Guatemala. Você encontra o Tren de Aragua (TDA) — que as pessoas chamariam de gangues de rua, mas que, na verdade, operam como organizações criminosas, e muito bem organizadas. O que muda é que isso nos dá autoridade legal para atacá-los de formas que não poderíamos usar se fossem apenas um bando de criminosos. Não é mais uma questão de aplicação da lei. Passa a ser uma questão de segurança nacional”.

Questionado se a designação mudou o comportamento das organizações criminosas, Marco Rubio respondeu: “não sei se já mudou o comportamento deles, mas, de um jeito ou de outro, ele vai ter que mudar. Mas isso nos permite agora mirar no que eles estão operando e usar outros elementos do poder americano — agências de inteligência, o Departamento de Defesa, seja o que for, para atacar esses grupos, se tivermos a oportunidade. Temos que começar a tratá-los como organizações terroristas armadas, não apenas como organizações de tráfico de drogas. O tráfico de drogas é um tipo de terrorismo que eles praticam — e não é o único. Eles também estão envolvidos no tráfico de pessoas. Eles contrabandeiam qualquer coisa. E já houve cooperação incipiente entre eles e algumas organizações terroristas internacionais no passado, o que representa um perigo contínuo para os Estados Unidos”.

O governo do presidente Trump acaba de completar 200 dias e, nesse período, o foco da política externa tem sido alcançar o fim de guerras como Rússia x Ucrânia e Israel x Hamas. No entanto, há ações direcionadas à América Latina, que podem se ampliar. Recentemente, o governo Trump impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal brasileiro, por reiteradas violações de direitos humanos. 

Como as sanções não resultaram em qualquer atitude por parte do Supremo Tribunal Federal, e o ministro, mesmo sancionado como violador de direitos humanos, segue atuando, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental declarou: “o ministro Moraes, agora sancionado pelos EUA por violações de direitos humanos, continua a utilizar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à habilidade de Jair Bolsonaro de se defender não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar! Os EUA condenam a ordem de prisão domiciliar contra Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que auxiliarem ou facilitarem a conduta sancionada”.

O subsecretário de Diplomacia Pública, Darren Beattie, reforçou: “O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto”.  O alerta foi compartilhado, em português, pela Embaixada americana no Brasil. 

Ao impor as sanções ao ministro Alexandre de Moraes, o Departamento de Estado divulgou um comunicado: 

Sanções contra o Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, por Graves Violações de Direitos Humanos

 Comunicado à Imprensa

30 de julho de 2025

Hoje, os Estados Unidos estão aplicando sanções ao Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, por graves violações de direitos humanos, incluindo detenções arbitrárias com flagrante negação das garantias de julgamento justo e violações da liberdade de expressão.

Moraes abusou de sua autoridade ao se envolver em uma ação direcionada e politicamente motivada, concebida para silenciar críticos políticos por meio da emissão de ordens secretas obrigando plataformas on-line, incluindo empresas de mídia social dos Estados Unidos, a banir as contas de indivíduos por publicarem discursos protegidos. Moraes também abusou de sua posição ao autorizar prisões preventivas injustas e minar a liberdade de expressão.

Moraes está sendo designado nos termos da Ordem Executiva 13818, que desenvolve e implementa a Lei Global Magnitsky de Responsabilização por Direitos Humanos.

Os Estados Unidos usarão todos os instrumentos diplomáticos, políticos e jurídicos adequados e eficazes para proteger a liberdade de expressão dos norte-americanos contra atores estrangeiros malignos, como Moraes, que busquem miná-la”.

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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