Em pronunciamento ao vivo pelas redes sociais, o deputado federal Maurício Marcon avaliou os possíveis impactos das sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos e das potenciais ações ainda por vir. O deputado apontou: “veio uma situação que ninguém imaginava, que é o efeito Trump”.
O deputado apontou que a cassação dos vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal, seus aliados e familiares surpreendeu os integrantes do regime: “eles nunca imaginaram que existiria o efeito Trump”. Marcon explicou que a cassação dos vistos não representa apenas a proibição de viajar para os Estados Unidos. Ele disse: “isso tem implicações que vão se acentuar”.
O deputado prosseguiu lembrando que há indícios de que as sanções podem aumentar, considerando as atitudes de Lula e de membros de seu regime. Ele explicou que já há sanções econômicas, que podem aumentar e inviabilizar o comércio do Brasil com os Estados Unidos. Marcon explicou que pode haver ainda restrições de transações financeiras, apontando: “os Estados Unidos podem descredenciar bancos brasileiros por causa de sanções. Então nós voltaremos à Idade da Pedra”.
Maurício Marcon explicou ainda a possibilidade de sanções individuais e sanções previstas pela Lei Magnitsky, que podem inclusive se estender a outros países. Ele expôs as consequências: “Por que essas soluções são importantes? Quando a gente olha de uma forma mais macro? Você imagine que você é um juiz subalterno lá, não foi sancionado. Você vai ter qual estímulo para continuar perpetrando tamanhos absurdos vistos até aqui por Alexandre de Moraes e outros ministros? Se coloque no lugar de um juiz neste momento. Você ainda não foi sancionado. E você vê que um juiz, um investigador da PF foi, e aí você vê que o que se achava mais poderoso não tem mais nada do dia para a noite, e isso valerá também para os seus familiares”.
O deputado também discorreu sobre a possibilidade de empresas de tecnologia restringirem suas atividades no País, com resultados catastróficos. Ele exemplificou: “imaginem o caos que vai ser no Brasil se de uma hora pra outra, por causa do Lula e do Alexandre de Moraes, a gente perde aí o WhatsApp. Quantos negócios, quanta coisa é feita via WhatsApp?”
Marcon lembrou ainda que há pedidos para que as sanções também sejam aplicadas pela OTAN, e disse: “a OTAN tem todos os motivos do mundo para sancionar o Brasil”.
O deputado lembrou: “Lá em 2015, na Venezuela, quando eles viveram uma situação muito semelhante à que nós estamos vivendo hoje, o governo fez basicamente a mesma coisa: tentou colocar o país contra os Estados Unidos com essa ladainha que nós não precisamos dele, que a gente se vira e que a gente é fodão, que a gente consegue se virar com tudo e por aí vai. O resultado? Pergunte a um Uber aqui da sua cidade que eventualmente é venezuelano, pergunte a algum caixa de supermercado o que é a Venezuela. Vocês vão saber qual é o resultado. Vocês querem isso para o seu país? Vocês querem isso pra vida de vocês? Não se trata de gostar do Bolsonaro, se trata de gostar da sua vida. Se trata de gostar da sua família, se trata de gostar do seu emprego”.
O deputado apontou: “nós vamos sofrer demais, e só tem um jeito de impedir essas medidas: vamos pra rua”. Marcon disse: “chegou a hora de nós nos organizarmos e irmos pra rua como cidadãos comuns (...) sob pena de nós perdermos de vez o nosso país”.
Maurício Marcon explicou que, entre as medidas que podem ser tomadas, estão a anistia aos presos e perseguidos políticos, e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Ele afirmou: “o cenário que a gente tem daqui para frente é muito tenebroso: ou a gente de vez rompe com esse sistema corrupto que aí está, ou nós perderemos o nosso país como os venezuelanos perderam”.
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