sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Nobel da Paz vai para opositora de Maduro e Lula vira alvo de chacota por seu apoio ao ditador


O prêmio Nobel da Paz deste ano foi concedido a María Corina Machado, ativista venezuelana que foi impedida de concorrer às eleições e percorreu o país em campanha, promovendo em seguida uma ação sem precedentes de fiscalização das eleições, que demonstrou que seu partido venceu por uma ampla margem, derrotando o ditador Nicolás Maduro. 

Machado divulgou uma nota oficial: 

Com profunda gratidão, aceito a honra de receber o Prêmio Nobel da Paz, concedido pelo Comitê Norueguês do Nobel, e que recebo em nome do povo da Venezuela, que lutou por sua Liberdade com admirável coragem, dignidade, inteligência e amor.

Nós, venezuelanos, sofremos 26 anos de violência e humilhação às mãos de uma tirania obcecada em subjugar os cidadãos e quebrar a alma da nação. A máquina da opressão tem sido brutal e sistemática, caracterizada por detenções, torturas, desaparecimentos forçados e execuções extrajudiciais que constituem Crimes contra a Humanidade e terrorismo de Estado.

No entanto, a resposta do povo tem sido firme e indomável. Forjamos um movimento cívico formidável, superando as barreiras que o regime construiu para nos dividir, e unimos a nação em um poderoso anseio: Paz na Liberdade. Essa longa travessia teve custos indescritíveis: milhares de vidas sacrificadas e milhões forçados a deixar sua terra.

Hoje estamos muito próximos de alcançar nosso objetivo. Este prêmio é um impulso único que injeta energia e confiança nos venezuelanos, dentro e fora do país, para completar nossa missão. Este imenso apoio demonstra que a comunidade democrática mundial compreende e compartilha nossa luta. É um firme apelo para que a transição para a democracia na Venezuela se concretize imediatamente, como exigimos de forma contundente na vitória eleitoral de 28 de julho.

Nós, venezuelanos, reconhecemos que, assim como demos tudo em nossa luta cidadã, o apoio de nossos genuínos aliados tem sido decisivo. Aos povos das Américas e do mundo e a seus valentes líderes que nos apoiam, transmito meu profundo agradecimento, do fundo do meu coração. A história da Venezuela gravará seus nomes de forma indelével.

Nosso povo entendeu que não pode haver Paz sem Liberdade, e que conquistá-la e defendê-la exige enorme força moral, espiritual e física. A Venezuela será livre, e essa conquista propagará coragem e esperança por todas as Américas, porque a liberdade, a democracia e a prosperidade são os pilares que nos unem.

A cada venezuelano: este prêmio é seu. É um reconhecimento do que conquistamos juntos e um lembrete do que ainda falta alcançar.

Agora avançamos com ainda mais força, confiança e fé inabalável, porque seguimos de mãos dadas com Deus, até o fim.

María Corina Machado

O presidente eleito legítimo da Venezuela, Edmundo González, publicou um vídeo do telefonema com María Corina Machado e disse: 

“Nossa querida Maria Corina Machado, vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025! Um merecido reconhecimento à longa luta de uma mulher e de todo um povo pela nossa liberdade e democracia. A primeira vencedora do Prêmio Nobel da Venezuela! María Corina, a Venezuela será livre!”

María Corina Machado disse: “Este reconhecimento da luta de todos os venezuelanos é um impulso para concluir nossa tarefa: conquistar a Liberdade. Estamos no limiar da vitória e hoje, mais do que nunca, contamos com o Presidente Trump, o povo dos Estados Unidos, os povos da América Latina e as nações democráticas do mundo como nossos principais aliados para alcançar a Liberdade e a democracia. Dedico este prêmio ao povo sofredor da Venezuela e ao Presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa!”. 

O deputado americano Carlos Gimenez reagiu: “Maria Corina Machado dedica seu Prêmio Nobel da Paz ao presidente Trump — o aliado mais forte que a luta pela liberdade na Venezuela já teve. O Cartel de los Soles será aniquilado e a democracia será restaurada na Venezuela. O fim do regime de Maduro está próximo”.

O deputado estadual Márcio Gualberto disse: “María Corina Machado ganhou o Prêmio Nobel da Paz por combater o narcoditador venezuelano — amigo íntimo do Lula — e por defender eleições limpas. Aqui no Brasil, país da democracia relativa, um ex-Presidente que empreendeu uma luta semelhante está preso e inelegível”.

Márcio Gualberto acrescentou: 

“O Prêmio Nobel da Paz vai, acertadamente, para uma mulher que está combatendo a narcoditadura socialista na Venezuela.

“Quando os autoritários tomam o poder, é crucial reconhecer os corajosos defensores da liberdade que se levantam e resistem. A democracia depende de pessoas que se recusam a permanecer em silêncio, que ousam dar um passo à frente apesar do grave risco, e que nos lembram que a liberdade nunca deve ser tomada como garantida, mas deve sempre ser defendida - com palavras, com coragem e com determinação.”

O deputado Osmar Terra afirmou: 

“MARIA CORINA, PREMIO NOBEL DA PAZ! A esquerda narcoterrorista acha que o mundo não está de olho no que acontece na América Latina!! Proibida de disputar a eleição presidencial na Venezuela, pelo corrupto Ditador narco Nicolas Maduro, Maria Corina Machado mostrou a farsa eleitoral do seu país. Mesmo sendo procurada pela polícia venezuelana, continua, desde a clandestinidade, liderando o povo de seu país  na luta pela liberdade. Tive a honra de receber essa heroína, ainda em abril de 2014, na Câmara dos Deputados, quando ela já lutava pela democracia e  eleições livres de manipulações!”

O investidor Leandro Ruschel disse: “Até mesmo para a maior parte da esquerda, ao redor do globo, a Venezuela é uma narcoditadura brutal.  Menos a esquerda brasileira, que liderada pelo PT, busca instalar no país o mesmo tipo de regime”.

A deputada Rosana Valle disse: 

“Mulher, mãe e opositora ao ditador Maduro.

A venezuelana María Corina Machado acaba de conquistar o Prêmio Nobel da Paz 2025.

Sua luta incansável pelos direitos humanos e pela democracia expõe ao mundo inteiro a tirania de Nicolás Maduro.

E agora? Será que Lula vai correr para consolar o “amigo do peito”?”

O senador americano Rick Scott lembrou: 

“Com o anúncio do Prêmio Nobel da Paz de hoje, não podemos esquecer as conquistas do presidente Trump.

Em apenas alguns meses, ele trouxe paz ao mundo, negociando acordos históricos para pôr fim a guerras que duraram décadas. Sem mencionar que vimos inúmeros líderes mundiais pedirem sua indicação para receber esta grande honra. Espero que o Comitê leve isso em consideração ao selecionar o próximo vencedor do prêmio — deveria ser o Presidente Trump!”

O deputado estadual Gil Diniz discorreu: 

“María Corina Machado é uma política venezuelana e principal figura da oposição ao regime de Nicolás Maduro. Foi deputada e teve o mandato cassado em 2014 por enfrentar o chavismo. Em 2023, venceu as primárias da oposição com mais de 90% dos votos, mas foi inabilitada pelo regime ditatorial de Maduro, tornando-se símbolo da resistência democrática. Perseguida, continuou articulando politicamente e, agora em 2025, recebeu o Prêmio Nobel da Paz por sua luta pacífica pela liberdade e pela restauração da democracia na Venezuela.

Maria Corina teve sua eleição fraudada por Maduro e sofreu tentativas de assassinato. Lula falou pra ela: “Ao invés de ficar chorando, eu indiquei outro candidato”.

A resposta dela na época foi a seguinte:

"Eu chorando, Presidente Lula? O senhor está dizendo isso porque sou mulher? O senhor não me conhece. Estou lutando para defender os direitos dos milhões de venezuelanos que votaram em mim nas primárias e dos milhões que têm o direito de fazê-lo em uma eleição presidencial livre na qual eu derrotarei Maduro. Você está tolerando os abusos de um autocrata que viola a Constituição e o Acordo de Barbados que você afirma apoiar. A única verdade é que Maduro tem medo de me confrontar porque sabe que o povo venezuelano está nas ruas comigo hoje."

O pesquisador Enio Viterbo lembrou: 

“Quando o regime de Maduro, investigado por crimes contra a humanidade, proibiu Marina Corina Machado de participar das eleições presidenciais venezuelanas, Lula disse pra ela parar de "ficar chorando".

Hoje, Maria Corina Machado ganhou o Prêmio Nobel da Paz pela sua atuação como defensora de direitos humanos na Venezuela.

Nunca se esqueçam dessa vergonha”.

A senadora Jeanne Shaheen, da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, publicou: “Parabéns a María Corina Machado por receber esta merecida homenagem. Seus esforços incansáveis ​​na luta pelos venezuelanos mostram ao mundo que, mesmo diante da repressão e da autocracia, o povo jamais desistirá de buscar democracia, dignidade e um futuro melhor.” 

O deputado Sanderson disse: “O fato da venezuelana Maria Corina, perseguida política do ditador Maduro, receber o Prêmio Nobel da Paz é mensagem clara de que o mundo rejeita regimes autoritários que perseguem adversários políticos. Lula, que tem Maduro como paradigma, pode esperar pq sua hora vai chegar”.

O deputado Nikolas Ferreira ironizou: “Lula mandou Maria Corina “parar de chorar” quando ela foi proibida de disputar as eleições contra Maduro. Hoje, ela ganha o Prêmio Nobel da Paz e ele segue validando uma ditadura. O tempo tem maneiras sutis de defender a verdade”.

O eurodeputado Hermann Tertsch disse: 

“Não se irritem, aqueles que, como eu, acreditam que Donald Trump também merece. Porque será difícil concorrer com ele pelo Nobel do ano que vem. Este merecido Prêmio Nobel para Maria Corina precederá o de Trump. Ambos homenageiam um prêmio que sofreu sério descrédito sob Santos e Obama.

Este prêmio marca o retorno deste ganhador do Prêmio Nobel à dignidade e à força da razão e da liberdade”.

O ex-presidente da Colômbia, Ivan Duque, disse: 

“Parabenizo a corajosa María Corina Machado, vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025. Sua luta incansável pelo retorno da democracia e da liberdade na Venezuela é um exemplo para toda a região e para o mundo. Este reconhecimento honra sua coragem, sua liderança e o espírito do povo venezuelano que se recusa a se render à ditadura”.

O candidato à presidência da Colômbia, Abelardo De La Espriella, disse: 

“O Prêmio Nobel da Paz para María Corina Machado marca o início do fim da ditadura chavista.

A tirania está morrendo e a liberdade está despertando.

Esta mulher corajosa e patriota personifica a dignidade de todo um povo.

María Corina, você é uma inspiração e orgulho para todos nós que lutamos pela democracia e pela institucionalidade.

Viva a Venezuela Livre!”

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, disse: “O Nobel da Paz concedido a María Corina Machado é um reconhecimento à resistência do povo venezuelano. Em meio à crise e à opressão, sua liderança mostra que a busca por liberdade permanece viva”.

O senador Sérgio Moro disse: “Prêmio Nobel da Paz para María Corina Machado, um símbolo da luta pela democracia e contra a tirania na América Latina e no mundo. Em 2023, honrou o Senado com depoimento sobre o quadro de violações de direitos humanos na Venezuela”. Moro ironizou: “Se Maria Corina Machado fosse uma ditadora assassina e corrupta, Lula já a teria parabenizado a essa hora”.

O presidente do Vox, Santiago Abascal, disse: “mil parabéns, María Corina. Ninguém merece mais do que você. Que o seu merecidíssimo prêmio seja o prólogo para a liberdade da Venezuela”. 

O jurista Adriano Soares da Costa afirmou: “Maria Corina Machado é uma heroína venezuelana. Com coragem, pondo-se em perigo, desafiou por meios democráticos um governo ditatorial. E venceu, escancarando a sua ilegitimidade. Prêmio merecido a uma mulher de garra e com fortes convicções”.

A deputada Rosângela Moro disse: “María Corina Machado recebe o Nobel da Paz por sua coragem em defender a liberdade do povo venezuelano contra a ditadura de Maduro. Um exemplo de força e esperança para todas as mulheres que lutam por democracia. E o silêncio de Lula? Difícil esperar aplausos de quem só parabeniza ditadores”.

O cientista político Fernando Schüler afirmou: “Maria Corina. Uma heroína de nossa época. Sua vida é uma demonstração de que se pode combater uma ditadura com serenidade e firmeza de princípios”.

O deputado Marcel van Hattem disse: “A principal opositora de Nicolás Maduro, de quem Lula é amigo, e do regime ditatorial venezuelano - que Lula chamou de "democracia relativa" -, recebeu hoje o Prêmio Nobel da Paz. María Corina Machado merece por sua luta incansável pela democracia e liberdade do povo da Venezuela!”

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse: 

“O Nobel da Paz de 2025 coroa hoje uma grande parceira de luta: Maria Corina Machado.

Líder da resistência democrática venezuelana, Maria Corina foi reconhecida pelo Comitê Norueguês do Nobel “por seus esforços persistentes em favor da restauração pacífica da democracia e dos direitos humanos na Venezuela”.

Em 2015, vivi na pele o autoritarismo do regime de Nicolás Maduro. Naquela ocasião, Corina nos recebeu, mas a comitiva de senadores brasileiros ficou praticamente sequestrada dentro de uma van, após ser bloqueada por militantes armados na saída do aeroporto de Caracas.

Dez anos depois, o prêmio concedido a Maria Corina representa a vitória da liberdade sobre a opressão e o reconhecimento de uma mulher corajosa que dedica a vida a lutar pela democracia”.

A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos, tribunais de exceção e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. Em um inquérito administrativo no TSE, o ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, mandou confiscar a renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. 

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