Da tribuna, o senador Eduardo Girão repudiou a realização de reunião de Lula com outros ditadores. Ele disse: “quero falar sobre mais uma grande aberração política, uma trapalhada desse governo que assumiu o Brasil em janeiro”. O senador apontou que a reunião do Foro de São Paulo em Brasília “tem o destaque da presença de algumas ditaduras sangrentas, como Cuba, Venezuela e Nicarágua”.
O senador lembrou que “o TSE proibiu a divulgação de que Lula mantinha vínculos pessoais, estreitos, com pelo menos dois ditadores truculentos, Daniel Ortega, da Nicarágua, e Nicolás Maduro, da Venezuela. E a verdade que está sendo exposta é que a relação deles é estreita, sim, e não é nada boa para o Brasil, para o povo de bem, que não aceita vilipêndios contra quem quer que seja”.
Girão lembrou que o Foro de São Paulo foi criado por Fidel Castro e Lula, com o objetivo de promover a “Pátria Grande bolivariana”. O senador disse: “muitos objetivos do FSP atentam contra a soberania brasileira, e o Brasil é tido, desde o início, como a galinha dos ovos de ouro, (...) financiando o projeto de hegemonia da esquerda em toda a América Latina.
O senador apontou que a política externa adotada por Lula mostra que ele visa retomar, com força, o projeto de hegemonia de esquerda. Girão lembrou declaração de Lula sobre “criar uma narrativa” para a Venezuela, apontando que o presidente está “tentando passar ao público uma narrativa que não condiz com a realidade”. O senador apontou que, a cada 10 venezuelanos, 9 estão a caminho da miséria, e disse: “depois de destruir um dos países mais ricos da América Latina, Maduro pleiteia agora entrar para o BRICS”.
Mostrando que Lula sinaliza, cada vez mais, seu alinhamento com os países do Foro de São Paulo, Girão disse: “o que estamos vendo agora é o presidente Lula cada vez mais voltado aos interesses ideológicos dos países comunistas, que precisam do Brasil para financiar suas economias falidas”. O senador lembrou: “Visando evitar desvio de recursos via BNDES, entrei com projeto de lei proibindo financiamentos a países estrangeiros enquanto houver brasileiros passando fome, como já aconteceu anteriormente em governos do PT, com vários calotes dessas ditaduras. Ninguém esquece que um empréstimo a Cuba teve como garantia, aceita pelo banco, a entrega de charutos. Parece piada, mas não é”.
O senador relatou que, juntamente com o senador Cleitinho, pediu informações aos ministros de Relações Exteriores e da casa Civil, para então tomar providências em defesa da soberania nacional. Girão pediu união da direita e lembrou: “são tempos muito difíceis, em que existe um aparente domínio das forças das trevas. Tempos sombrios”.
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