quinta-feira, 29 de junho de 2023

Senador Marcos Rogério refuta e dá lição de moral para Lula após o petista voltar a defender financiamento de outros países


Em pronunciamento no Senado Federal, o senador Marcos Rogério foi enfático ao voltar a retrucar recente discurso proferido por Lula em Paris. 

O parlamentar encetou rememorando críticas anteriores, em especial o acinte de Lula contra o Congresso Nacional e a soberania do país, ao sugerir um governo global que aprove medidas sem a necessidade de anuência do Parlamento: “Falei sobre a insistência em se construir uma imagem predatória dos setores produtivos da Amazônia, divulgados para o mundo como inimigos do meio ambiente e, via de consequência, da população do planeta. Também falei da visão de viés entreguista que admite reduzir a soberania nacional nos temas voltados para o meio ambiente. Ele quer um instrumento de deliberação, um foro de deliberação internacional, uma espécie de governança global sem a necessidade de aprovação em sede de Parlamentos no âmbito de cada país, ou seja, é a absoluta ausência de respeito à soberania nacional”.

Ao abordar a sugestão, por Lula, de mais investimentos bilionários em outros países, Marcos Rogério lecionou: “O Governo brasileiro precisa voltar seus olhares, primeiro, para essas demandas de interesse nacional. Antes de pensar em fazer lá fora, antes de pensar em construir lá fora, antes de pensar em mandar o dinheiro do Brasil para fora, olhe para os problemas do Brasil, enfrente os problemas do Brasil, invista no Brasil, gere emprego, renda, desenvolvimento, melhore a qualidade de vida dos brasileiros. O Governo brasileiro precisa fazer essa autocrítica”. Dessa forma, o congressista ressaltou que não ignora a importância das relações internacionais, mas enfatiza a necessidade de observar as demandas do Brasil: “Eu não desconsidero o fato das parcerias internacionais, dessa relação, que é importante para o país também, mas é preciso olhar para as demandas nacionais.  É importante pensar nos problemas de outros países, sim, mas, primeiro, precisamos fazer o dever de casa. O Governo ainda não conseguiu dar conta dos problemas nacionais e já está falando em pegar o dinheiro nosso para mandar para outros países”. 

Nesta toada, o congressista criticou, ainda, as benesses ofertadas por Lula à Argentina com a finalidade de financiar o “desgoverno” e a tragédia de gestão vigente no país: “Dias atrás, o Governo recebeu aqui o Presidente da Argentina. A Argentina está em uma situação de crise gravíssima: inflação batendo a casa dos 100%, moeda em desvalorização permanente, desemprego em alta, crise social, econômica. Mas foi um caminho que, infelizmente, o povo argentino escolheu, apostando num Governo que se sabia qual era a consequência dessa escolha. Nós lamentamos que o nosso país vizinho, e que é importante do ponto de vista das relações sociais e econômicas para o Brasil, esteja pagando o preço de escolhas que fizeram no passado. E hoje o país está amargando, talvez, uma das maiores crises da sua história”. Assim, ele rebateu: “Mas não pode ser o Brasil aquele que vai simplesmente contrariando toda a lógica internacional, pegar o nosso dinheiro para financiar o desgoverno da Argentina, financiar a tragédia administrativa daquele país. Não dá. Primeiro cá”.

Ademais, o parlamentar salientou como os brasileiros estão sofrendo as consequências dos desvios de finalidade e financiamento a ditaduras cometidos pelos governos de Lula e Dilma: “Nos governos do PT, no passado, quantos calotes nós sofremos? Vai lá, vê se a Venezuela está pagando a dívida que deve ao Brasil. Vai ver se outros países que receberam, nas mesmas condições, vultosos recursos do Brasil, se eles estão honrando com os seus pagamentos. Não estão. Agora, essa é uma conta que pesa para o trabalhador brasileiro. Essa é uma conta que pesa para o investidor brasileiro. É dinheiro que sai daqui, que poderia estar financiando obras, serviços, investimentos no Brasil, gerando emprego, renda, desenvolvimento. E aí, por uma escolha ideológica do Governo de plantão, esse recurso está sendo desviado para finalidades outras que não o interesse nacional”.

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