Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o ex-deputado Coronel Tadeu apontou o duplo padrão utilizado pela esquerda, até mesmo com os institutos jurídicos como a delação premiada, e com as leis. Coronel Tadeu apontou que houve grande comemoração com a prisão ocorrida no caso Marielle Franco, que foi fruto de uma delação premiada. Ele questionou como é possível validar e comemorar um mecanismo que vinha sendo demonizado pelas mesmas pessoas.
Coronel Tadeu questionou: “Eu fui pesquisar por que a delação premiada vale no caso da Marielle Franco e não vale no caso da operação Lava Jato. Todos são iguais perante a lei. O que é que tem de mais no caso da Marielle Franco que fez a delação valer? E por que a delação não vale no caso da Lava Jato?”. Ele explicou: “É o mesmo instituto. É a colaboração premiada. Um dos criminosos está fazendo a delação premiada e vai obter benefícios na hora da condenação. (...) Por que isso não vale na operação Lava Jato? Isso, para mim, é muito estranho. Isso não pode acontecer de jeito nenhum”. Ele comparou: “Para tirar os políticos do PT que roubaram nosso dinheiro, não tem delação premiada, não”.
O ex-deputado apontou as evidências do intenso ativismo judicial: “Perceberam que, hoje, a justiça está participando ativamente de tudo que está errado neste país? Isso é o ativismo judicial, gente”. Coronel Tadeu ponderou que a intensa publicidade da delação não pegou bem para o ministro da Justiça, Flávio Dino, dizendo: “ele avocou esse inquérito da Marielle Franco para que a PF solucionasse, e agora está valendo a delação premiada. Pegou mal. Porque ficou a Lava Jato para trás, sem nenhum condenado. Inclusive, o último está sendo homenageado. O Sérgio Cabral, condenado a 400 anos de cadeia. Então, não vale delação premiada na Lava Jato. Só vale se for em favor do PT. Se não for em favor do PT não vale. Esse é o ativismo judicial”. O ex-deputado lamentou: “não deveria ser assim. A justiça tem que ser igual para todos”.
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