quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Deputado Filipe Barros mostra vídeo, pede convocação do chefe da Força Nacional e escancara ‘infiltrados’ de Dino na CPMI: ‘Tem muito a esconder’


Em pronunciamento na CPMI do 8 de Janeiro, o deputado federal Filipe Barros apontou como governistas e lulistas em geral “rifaram a cabeça” do fotógrafo Adriano Machado, questionou graves omissões de Lula e Flávio Dino e pediu, dadas as circunstâncias e evidências que emergiram na CPMI, a convocação do chefe da Força Nacional. 

O deputado ironizou as posturas dos agentes do governo Lula, que deixaram de agir para impedir a invasão e a depredação dos prédios dos três poderes. Ele disse: “todo mundo sabia, menos o Coronel Klepter, que era quem estava na operação da Polícia Militar no dia, que deixou os policiais dentro de suas próprias casas, causando uma demora para que a Polícia Militar do Distrito Federal chegasse à Esplanada dos Ministérios. Todos sabiam, menos G. Dias, o general do Lula, que, de manhã, quando informado no dia 8 pelo ex-chefe da Abin daquilo que poderia acontecer, ele responde: "Vamos ter problemas", e não faz absolutamente nada. Não chama e não convoca o batalhão da guarda presidencial. Porque, pelo relatório que nós recebemos na CPMI, era responsabilidade do G. Dias chamar e convocar o batalhão de guarda presidencial para fazer a segurança do Palácio do Planalto. O Plano Escudo, que nós recebemos aqui, foi descumprido. E quem deveria fazer valer o Plano Escudo era o G. Dias”.

Filipe Barros prosseguiu: “E a Força Nacional, Sr. Presidente? E aqui eu quero perguntar aos colegas da Bancada do Maranhão, porque esta CPMI tem quase a bancada inteira dos Deputados Federais do Maranhão aqui presentes como membros, além da nobre Relatora, que também é do Maranhão: onde estava a Força Nacional? Porque o Ministro da Justiça editou a Portaria 272, de 2023, convocando a Força Nacional para atuar nos dias 7, 8 e 9 de janeiro. Onde estava a Força Nacional, Sr. Presidente? Nobre Relatora?”. 

O deputado lembrou que, quando se tentou convocar o chefe da Força Nacional, houve uma fortíssima reação por parte dos lulistas. Ele disse: “Nós queremos ouvir aqui, nesta Comissão, o chefe da Força Nacional! Mas, na última reunião que nós tivemos, quando nós dissemos que queríamos trazer aqui, Adriano, o chefe da Força Nacional, a Relatora quase pulou desta altura. Aliás, você só está aqui hoje porque os governistas rifaram a sua cabeça”.

Barros fez um apelo: “nós não podemos deixar esta CPMI ser desmoralizada por completo”. Ele apontou: “ou o Ministro Alexandre de Moraes foi induzido a erro pelo Ministro Flávio Dino ou o Ministro Flávio Dino está enganando essa Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. E, no início dessa CPMI, Sr. Presidente, V. Exa. disse que nós temos que ter certeza se havia outras câmeras no entorno do Ministério da Justiça”.

O deputado mostrou um vídeo com a localização de dezenas de câmeras que podiam ser vistas claramente do lado de fora do prédio, e mostrou também as licitações para manutenção de câmeras daquele ministério. Barros afirmou: “Nós não podemos permitir que o Ministro Flávio Dino passe a mão na cara de todos nós e dessa CPMI e não envie para nós essas imagens. Nós não podemos permitir que essa desmoralização aconteça”.

O deputado acrescentou: “não precisa ser muito inteligente para perceber que o Flávio Dino tem muito a esconder. Não à toa que quase a bancada inteira do Maranhão está aqui nessa CPMI. Não à toa que escolheram a dedo a Relatora, amiga pessoal de Flávio Dino, para ser a Relatora dessa CPMI. Não à toa que ele tem tentado postergar o envio dessas imagens para nós, Sr. Presidente, com a expectativa de que, no final do ano, acabe o prazo das investigações desta CPMI, e a gente não obtenha essas imagens”.

Nenhum agente do governo Lula foi preso, nem teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

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