O senador Marcos do Val recebeu, da tribuna, a solidariedade de colegas senadores, ao expor o absurdo da situação a que está submetido. O senador lembrou que, no momento, seu único meio de comunicação é a tribuna, já que está censurado a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele lembrou que foi censurado por seu esforço em trazer ao conhecimento dos brasileiros os verdadeiros fatos em torno do dia 8 de janeiro.
O senador se emocionou ao relembrar a operação a que foi submetido, apontando: “um Senador da República que não cometeu nenhum crime, mas que já paga a pena como se condenado fosse. Condenado pela imprensa, condenado pela sociedade, condenado por todo mundo que não conhece a minha história. Isso pela insistência em descobrir a verdade, em usar o que eu sempre aprendi em prol dos brasileiros”.
Marcos do Val lembrou seu esforço para mostrar fatos que estão sendo confirmados pela CPMI do dia 8 de janeiro, apesar das manobras de lulistas para impedir as investigações. Ele disse: “evidências estão vindo à tona todos os dias e todos os dias tentam desviar o caminho da verdade. Não enviam, por exemplo, o conteúdo das gravações das câmeras em que certamente veremos imagens, eu já passo logo para vocês, das câmeras da Força Nacional imobilizada, paralisada, inerte, no estacionamento ao lado do Ministério da Justiça, é isso que vocês vão ver nos vídeos. Eu tenho do lado esquerdo, do lado direito não tenho essa imagem. Embora estivesse lá a Força Nacional, esse contingente foi impedido de conter a violência e a destruição do patrimônio público. Eles estavam vendo e foram impedidos de atuar. Qual o temor de se enviar o conteúdo das câmeras requerido pela CPMI e mostrar essas e outras verdades? Por que esconder? Porque tem algo a esconder, não quer mostrar a verdade. Muito do que eu falei ainda lá em janeiro está sendo mostrado aos poucos”.
O senador questionou a censura que lhe foi imposta: “Tiraram as minhas redes sociais do ar com cinco milhões de seguidores, que acompanhavam o nosso trabalho aqui, de forma monocrática, com todo o meu conteúdo e a história da minha vida, inclusive as prestações de contas que eu tinha no meu site pessoal, onde eu pedia para que os brasileiros me ajudassem a fiscalizar. Até o meu site pessoal tiraram do ar, e isso foi contestado pelo Twitter, pelo Google, pelo Instagram, que ele estava violando a Constituição Brasileira. Aí eu pergunto: eu mereço essa censura? (...) É lícito isto: censurar um Senador? Está na Constituição? Não está. Então, Deus, o tempo e a verdade estão sendo os meus juízes, esses três”.
O senador Eduardo Girão, em resposta, manifestou sua solidariedade ao senador Marcos do Val e lembrou que já há outros parlamentares que vêm sendo censurados, apontando que estão sendo transformados em “parlamentares zumbi”. Girão disse: “Me perdoe fazer uma comparação, mas já aconteceu isso na Câmara e acontece o Parlamentar zumbi, sabe? Tirar suas redes sociais, que é uma extensão do mandato, não é correto fazer isso sem o devido processo legal”.
Girão cumprimentou Do Val pela resiliência e disse: “o que estão fazendo com o senhor, eu acho um equívoco muito grande, uma injustiça. O senhor conte sempre comigo, tá certo? Porque é questão de ser justo, e eu percebo que o senhor foi silenciado. Isso é uma violência contra o senhor”. Girão acrescentou: “O seu gabinete foi invadido aqui dentro do Senado Federal, algo surreal. É o seu gabinete de trabalho, no dia do seu aniversário, ou seja, teve um quê de crueldade”.
O senador Plínio Valério, ao iniciar seu discurso, também manifestou solidariedade a Do Val e lembrou a responsabilidade do Senado Federal. Ele disse: “quero dizer ao Senador Marcos do Val que eu compartilho o sentimento do Girão. Nós comentávamos que a injustiça que estão cometendo com o senhor nos fere a todos, nos sensibiliza, porque o que estão fazendo com o senhor é desumano, além de ser desrespeitoso e ilegal. Eu tenho muita esperança de que este Senado, um dia, tome providências, tome providências para a gente equiparar, igualar, colocando alguns Ministros do Supremo nos seus devidos lugares, dizendo a eles que não são semideuses e provar com isso, com ações que nós, Senadores, podemos fazer, como impichar um deles. O senhor tem a minha solidariedade, Senador”.
O assédio ao senador é parte de um assédio a um grupo de pessoas, tratadas como sub-humanos e cidadãos com menos direitos, por manifestarem suas opiniões livremente e por terem apoiado o ex-presidente Jair Bolsonaro ou por defenderem valores conservadores. Medidas arbitrárias são tomadas contra essas pessoas, que têm seus direitos e garantias fundamentais desrespeitados.
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